Profissão: professor - Jornal Cruzeiro do Vale

Profissão: professor

05/05/2015 12:46

O professor da atualidade deve ser um profissional com competência para mediar o processo de aprendizagem e para provocar o processo criativo do aluno, de acordo com os contextos culturais, históricos, sociais e organizacionais que integram e intervém na sua ação docente. Sendo assim, cabe aos professores da atualidade a importante tarefa da formação competente, ética e consciente dos cidadãos e cidadãs que irão atuar nos diversos segmentos da sociedade. 

Não há dúvida de que o professor desempenha uma função nobre, particularmente gratificante e de muita responsabilidade, mas não há dúvida, também, de que, no Brasil, seu trabalho é mal remunerado, sua profissão é subestimada e sua importância é negligenciada pelos governantes.

Sabemos que a base de sustentação do magistério é constituída por carreira, salário e formação. O que acontece em Santa Catarina, no entanto, é a desvalorização do professor. Desvalorização esta que evolui na medida em que permanecem as condições precárias de trabalho, a defasagem salarial, a ausência de um plano de carreira justo e a falta de apoio para uma formação inicial e continuada adequada às diversas áreas da Educação.

Valorizar o professor, é fundamental para o progresso de uma nação. Um administrador público que não valoriza os professores de seu país, de seu estado, de seu município, ou não teve uma boa educação ou é dotado de caráter duvidoso.

Somente uma Educação de qualidade contribuirá verdadeiramente para a formação social de um povo. Neste sentido, um governo que negligencia seus mestres não poderá almejar um futuro criativo e promissor ao estado que administra.

Aqueles que desrespeitando a Educação se autodenominam proficientes em ensino público e apregoam que suas lutas e projetos beneficiam a coletividade, no mínimo precisam compreender que sem professores não há Educação, não há prosperidade.

E quanto aos professores da rede pública de ensino de Santa Catarina? Continuam a conviver com a omissão por parte do governador Raimundo Colombo; e, por isso, continuam a lutar e a recorrer a todos os canais possíveis para que sejam apresentadas propostas negociáveis à categoria.

É preciso salientar que diante da ausência de tais propostas, os professores catarinenses estão indignados e haverão de expressar esta indignação por meio da luta, por meio da greve que continuará até que suas reivindicações sejam atendidas.

 

Por Tereza Duzai | Escritora

Edição 1684
 

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