Em janeiro, 62% dos consumidores brasileiros afirmam não guardar dinheiro nem possuir uma reserva, segundo novo indicador de reserva financeira do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).
De acordo com o levantamento, 29% afirmam guardar apenas o que sobra do orçamento e 7% reservam um valor fixo por mês.
Nas classes A e B, os poupadores habituais, independentemente de o valor ser fixo ou não, são 58% dos entrevistados; já nas classes C, D e E somaram 30%.
Segundo o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, o brasileiro não tem o hábito de poupar e, quando poupa, na maioria das vezes a poupança é o que sobra do orçamento, e não algo planejado.
“A formação de uma reserva de dinheiro é um tópico fundamental para o equilíbrio das finanças pessoais, mas tende a ser negligenciada por boa parte dos consumidores. A consequência disso é que, se deparados com um acontecimento imprevisto, muitos acabam inadimplentes”, afirma Pellizzaro.
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