Banalização da violência I
O que dizer, o que falar das constantes crueldades vividas pelos gasparenses? Culpa de quem? Do atual sistema, das diferenças sociais, da droga em alta, da banalização da vida humana? Tudo isso unido faz a gente viver do jeito que vivemos, reféns de gente sem amor próprio, que acha que pode trazer para nossa realidade cenas de filmes. Gente que acha que não basta apenas roubar, é preciso amedrontar, humilhar, e agora também atear fogo nas vítimas.
A família e o Sr. Ernesto podem superar esse trauma, mas o que dizer das próximas vítimas. Gostaria de não ver mais esse tipo de notícia. Mas, crimes hediondos já viraram rotina em Gaspar, e com certeza, haverá muitos outros.
Aldair Marcos Lanz | Gaspar
Banalização da violência II
As notícias que tenho acompanhado acerca da violência em nossa querida Gaspar são realmente assustadoras. Comparam-se facilmente ao que tenho visto em São Paulo. A experiência do medo, a existência da crueldade. Não somente em Gaspar, mas em muitas cidades do interior, já não são mais considerados lugares tranquilos para se viver.
No interior de São Paulo, os pequenos agricultores têm seus equipamentos agrícolas, como tratores e outros maquinários roubados, assim como seus bens, e algum dinheiro que eventualmente tenham em casa.Também são vítimas de tortura, e do trauma. Lamentável!
Silmara Ferreira Bitencourt | Jundiaí/SP
Bandidagem
Difícil não ficar sensibilizado com as notícias divulgadas com a violência que se abateu com a família Muller aqui na Margem Esquerda. A polícia prende, a Justiça solta, e os sintomas das drogas comem soltos. Olhamos enclausurados pelas grades, e a bandidagem toda na rua, no lado de fora, sentindo-se à vontade, sentados nos livros dos direitos humanos, mas só escritos para proteger os bandidos. Está na hora de virar esse jogo, porque se demorar muito, logo estaremos erguendo estátuas para os bandidos, ou ainda ouviremos ?A câmara acaba de votar o estatuto dos bandidos?.
Antônio Carlos Pereira | Gaspar
Volta à Ilha de Florianópolis
Há muito tempo Gaspar vem sendo representado em corridas em Santa Catarina e outros estados brasileiros, em provas de rua e de aventura. Além do Denis, por sinal merece parabenizações por sua participação, atletas gasparenses participaram da Volta a Ilha, competindo pelo Bela Vista Country Club, único clube (equipe) a participar de todas as 17 edições. Carlos Alexandre Lopes, Rafael Dagnoni, Antonio Eduardo Carvalho, Celso Cláudio e Mauricio Pamplona pela equipe Bela Vista 50 Anos (Papa Léguas) e Luiz Cesar Cardoso e Valmor Conceição pela equipe Coyotes Bela Vista.
Mauricio Pamplona | Gaspar
DIREITO DE RESPOSTA
Coisas da Água I
O pregão nº27/2012 que visa a aquisição de água mineral, com abertura no dia 20/03/2012, não teve interessados em apresentar propostas de preço. Sendo assim, a Administração é obrigada a identificar o que afastou os possíveis interessados. Foi verificado que os preços levantados estavam em desacordo com os preços praticados no mercado, principalmente para o item ?galão de 20 litros de água mineral fluoretada sem gás natural?. Então foram refeitos os orçamentos.
Coisas da Água II
O Colunista quando informa os valores referentes ao ?fardo de água mineral de 500 ml? afirma que a Administração está disposta apagar o preço máximo de R$10,52 por unidade. Ocorre que quando o Colunista cita o preço em garrafinha ou unitário está se referindo a um fardo de 12 garrafas, equivalente a R$0,86 a unidade. Da mesma forma quando se refere a garrafa de 1,5 litros o preço é de um fardo de 6 garrafas, ou seja, a Administração está disposta a pagar no máximo R$1,75 por garrafa e não R$10,52 como o Colunista divulgou equivocadamente.
Coisas da Água III
O próprio Colunista orçou produtos em um supermercado com os preços parecidos com o do máximo previsto na licitação, entretanto, sem incluir o custo do frete. Todo e qualquer documento não deve ser analisado de forma isolada. O Colunista tirou conclusões precipitadas que não condizem com a realidade, e devem ser repudiadas, haja vista que maculam a imagem de credibilidade que a Administração Pública possui.
Coisas da Água IV
A Administração Pública tem a obrigatoriedade de contratar serviços e adquirir bens mediante processo licitatório, com exceção dos casos previstos em lei. Para se montar um processo licitatório é necessário passar por várias fases. Uma delas e talvez uma das mais importantes é a fase de orçamentos. Esta fase é importante para que a Administração tenha ideia do preço de mercado, bem como quanto está disposta a pagar pela prestação do serviço ou aquisição do bem. Uma falha em qualquer das fases internas do processo pode resultar no fracasso da licitação, que se dá na maioria das vezes por falta de interessados.
Coisas da Água V
As estimativas feitas pela Administração devem levar em conta o período de 12 meses. Caso a quantidade estimada não seja suficiente para o período deve ser aberta uma nova licitação, o que demanda tempo e gastos. Por este motivo é que muitas vezes a quantidade de produtos parece exagerada, mas é necessário estimar o suficiente para atender a demanda. Lembre-se que a estimativa não obriga a aquisição total. Para a água mineral, assim como para outros produtos, é difícil estimar uma quantidade suficiente para um longo período.
Michael Zimmermann | Secretário de Administração e Finanças
Edição 1384
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