Por Gilberto Schmitt - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Gilberto Schmitt

11/01/2013

Posse sem graça

A posse do prefeito eleito pela terceira vez em Gaspar, Pedro Celso Zuchi, e sua vice, Mariluci Deschamps Rosa, aconteceu sem muita novidade. Tirando o clima de desconforto em virtude da liminar obtida em dezembro e que permitiu que ambos fossem diplomados e assumissem, mesmo em processo de cassação de sua candidatura, o resto foi bastante previsível. O discurso não teve nada de diferente e se limitou a agradecer o apoio dos partidos e das pessoas que fizeram essa vitória acontecer.

 

Marimbondos I

Enquanto isso, na capital das calcinhas, o prefeito eleito Daniel Bosi está cuspindo marimbondos. Os primeiros dez dias de gestão foram de tentativa de colocar ordem na casa. Digo tentativa, porque segundo ele há mais problemas do que se imagina na administração de Ilhota. Equipamentos sucateados ou sem manutenção, falta de espaço físico para se trabalhar são apenas alguns exemplos dos problemas enfrentados na cidade vizinha.

 

Marimbondos II

Não bastassem essas complicações, Ilhota começou o ano com a balsa paralisada. O serviço de travessia só deve ser retomado no final do mês para motos e automóveis. Um bote deve ser utilizado para quebrar o galho de quem precisa cruzar a margem e está a pé. Pra colocar mais lenha no problema, a Ponte de Ilhota não anda nem desanda. Só alisam o terreno e mexem a terra daqui para lá e de lá para cá. Concreto que é bom a população não viu nem provou, só ouve falar, como diz aquela música.

 

Marimbondos III

E a Defesa Civil, importante órgão do município na prevenção e ação durante tragédias, catástrofes e problemas de várias naturezas, está sem um local adequado para trabalhar. Isso foi constatado logo que a titular da pasta chegou. Desse jeito, tendo que começar quase tudo do zero, fica realmente difícil iniciar um trabalho com novas pessoas, nova filosofia e novos desafios. Pelo menos a situação financeira do município é bem melhor agora do que há oito anos, quando o ex-prefeito Ademar Felsky assumiu a administração.

 

Eleição da Fecam

Zuchi está tão confiante na vitória no julgamento de sua candidatura que até vai assumir mais um cargo, o de presidente da Federação Catarinense dos Municípios. Isso porque concorre em chapa única, em eleição que acontece dia 18 deste mês, próxima sexta-feira, em São José. Além do alcaide gasparense, a nominata é composta ainda pelo candidato a 1º vice-presidente o prefeito de Taió, Hugo Lembeck; o 2º vice-presidente o prefeito de Chapecó, José Cláudio Caramori; e o 3º vice-presidente, prefeito de Biguaçú, José Castelo Deschamps.

 

Com a corda toda

fotochumboMD.jpgO novo presidente da Câmara de Vereadores de Gaspar, José Hilário Melato (PP), assumiu sua função com a corda toda. Já na segunda-feira, 7 de janeiro, Melato estava dando expediente normalmente na Casa, mesmo com o recesso do Legislativo. O vereador está em seu quinto mandato e é a segunda vez que assume o cargo de presidente. Entre suas prioridades, está a nova distribuição dos gabinetes dos vereadores, já que até a legislatura anterior eram 10 parlamentares, número que passou para 13 este ano.

 

 

Acerto de contas

Na noite desta quarta-feira, o bairro Vila Nova, em Ilhota, registrou o homicídio de um jovem de 25 anos. O crime pode ser um acerto de contas, já que a vítima, Valmor de Freitas, era um velho conhecido da Polícia e já tinha várias passagens por roubo e tráfico de drogas. Ele era natural de Brusque, mas residia em Ilhota há bastante tempo.

 

Samae

Ainda em ritmo de férias, recesso e horário de verão, o Samae não terá atendimento no setor administrativo nesta sexta-feira (11) em Gaspar. É que na quinta e sexta, a autarquia aproveitou o pouco movimento para substituir o servidor que gerencia todos os computadores e os sistemas de informática, contabilidade e faturamento. Na segunda-feira (14) o atendimento ainda será realizado das 7h às 13h. A partir do dia 15 de janeiro o horário de atendimento administrativo voltará ao normal, das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h.

 

 

Edição 1452

Comentários

Carlos
11/01/2013 13:51
Nossa, dois dias para substituir um servidor (computador). Trabalhei como funcionário de uma grande empresa, a qual como terceiro ainda presto suporte na área de TI e por muitas vezes, fizemos a substituição do servidor sprincipal, computador de grande porte para o ERP e que atende o Brasil inteiro. Nunca necessitamos mais de 04:00 horas para tal e sempre em madrugadas de domingo para subistituição. Não estou falando de uma base minúscula como deve ser a do SAMAE e sim de uma base gigantesca. Então essa é uma justificativa nada plausível para não trabalharem. É mordomia mesmo e quem paga, somos nós usuários.

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