29/01/2013
TRAGÉDIA NO RS
Quatro catarinenses, de cidades do oeste, estão entre as 231 vítimas fatais do incêndio em uma boate, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Depois desta tragédia, nunca mais ficaremos tranquilos quando nossos filhos disserem que vão a uma balada. Fiscalização e punição já.
UM OLHO NO PEIXE...
O prefeito Pedro Celso Zuchi está a exatos 1.711 quilômetros do local de seu julgamento. Encontra-se em Brasília, onde participa, juntamente com demais prefeitos e diretoria da Fecam, do Encontro Nacional de Prefeitos. Vai ficar colado no celular, recebendo as mensagens dos advogados durante o julgamento, que acontece em Florianópolis.
...OUTRO NO GATO
Zuchi e sua equipe estão na torcida para que os desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral entendam como improcedente a impugnação de sua candidatura, determinada ano passado pela juíza Ana Paula Amaro da Silveira. Zuchi e Mariluci Deschamps correm o risco de perder o mandato e de ficarem inelegíveis por oito anos.
DERROTA POLÍTICA
Caso a decisão seja mantida, o resultado ainda pode receber novo recurso e seguir para Brasília, para julgamento ao Tribunal Superior Eleitoral. Esse novo recurso seria julgado em torno de quatro meses e uma nova derrota representaria uma catástrofe para o futuro político do prefeito e de sua vice. Também seria um duro golpe no Partido dos Trabalhadores. Zuchi precisaria deixar a prefeitura pela porta dos fundos, e assistiria ao jovem Kléber Wan-Dall assumir a cadeira mais importante da cidade. E veria uma oposição fortalecida demais com essa vitória.
BATALHA JURÍDICA
A vitória no julgamento do recurso daria, por outro lado, um ânimo renovado aos comandados de Zuchi. Ao mesmo tempo que representaria um golpe difícil de ser assimilado pela oposição, que aposta todas as fichas nas provas e nos memoriais enviados a Florianópolis. Depois da urna, a briga agora é jurídica.
DEU NOJO
O lenga-lenga sobre o fechamento da ponte Hercílio Deeke, que está programado para o dia 1º de fevereiro e corre o risco de não acontecer, já deu nojo. Tem muita gente defendendo os seus interesses e esquecendo do real motivo da paralisação: o atraso indesculpável da reforma.
FECHA LOGO
Se as lideranças locais, da Margem Esquerda e outras localidades, quisessem realmente fechar a ponte e com o barulho fazer acordar as autoridades, já teriam fechado, como já foi feito tantas vezes com as rodovias que cortam a cidade, em protestos semelhantes por segurança.
Edição 1457
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