Por Sandro Galarça - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Sandro Galarça

12/03/2013

Mulheres I

Em pleno século XXI, a mulher ainda busca seu lugar na sociedade. Depois de ficar eternizada como símbolo da administradora do lar e da dona de casa, precisa hoje mostrar que tem capacidade para ocupar cargos importantes no mercado de trabalho e assumir responsabilidades que historicamente eram tarefas exclusivamente masculinas. As mulheres saem às ruas, reivindicam seus direitos, mas ainda são assassinadas brutalmente pelos companheiros.

 

Mulheres II

A prova de que a mulher ainda precisa mostrar seu valor está na resposta da enquete do Portal do Cruzeiro do Vale. A pesquisa perguntou: em qual área os direitos das mulheres na sociedade mais precisam de avanço? O equilíbrio revela que falta um pouco de tudo. Foram 23,33% das respostas apontando que há necessidade de divisão de tarefas; 23,33% que falta igualdade de oportunidade e equiparação salarial; 20% dos entrevistados acham que falta reconhecimento profissional; 22,22% dizem que falta combate ao preconceito e 11% dizem que faltam políticas públicas que favoreçam a mulher.

 

Mulheres III

Mesmo depois da criação da Lei Maria da Penha, vimos muitos casos de violência que acabam em morte. Há de se punir com mais rapidez, maior rigor e exemplaridade. Os casos de Elisa Samúdio, Mércia Nakajima e Eloá Cristina Pimentel, explorados à exaustão pelos meios de comunicação, não podem ser apenas eventos para atrair a audiência de programas sensacionalistas. Precisam sensibilizar a sociedade para que sejam votadas leis mais rígidas e sejam imputadas penas mais severas.

 

Ouro Negro

O asfalto pode ser considerado o ponto alto das administrações municipais. É o ouro negro dos prefeitos. Quem pode cobrir a cidade de preto, colhe os louros nas próximas eleições. Quem não pode, precisa espernear e fazer uma gestão acima da média para ser lembrado nas urnas. É bom lembrar que em Blumenau, por exemplo, a operação tapete preto pegou desvios e superfaturamento. Em Gaspar, foram anunciados mais 27,5 milhões em pavimentação. É a chuva do asfalto, bom pra comunidade, bom pra administração, ainda que não seja unanimidade na questão ambiental.

 

Volta ao normal

Depois de duas semanas de calmaria nas notícias policiais, Gaspar volta ao normal ao registrar nova ocorrência de prisão na cidade. Uma quadrilha foi presa e, ao tentar escapar, um dos elementos provocou um acidente com o veículo da fuga, um Peugeot 408, com placas de Itapema e possivelmente roubado. A operação contou com policiais da DIC e Polícia Rodoviária Estadual e um dos suspeitos tinha em seu poder armas, munição e coletes à prova de balas.

 

Esse cara sou eu

A gente pensa que já viu de tudo, mas a criatividade da comunidade, dos políticos e também dos puxa-sacos se reinventa todos os dias. Em Gaspar, já tivemos um outdoor com o lema: DEIXA O HOMEM TRABALHAR. Recebi um e-mail de um colaborador, dizendo que neste fim de semana viu uma Parati na Margem Esquerda,  com uma foto do prefeito Celso Zuchi colada no parabrisa traseiro. Embaixo da foto do Celso, estava a frase: ESTE CARA SOU EU. ?Pena que não consegui tirar uma foto?, lamentou-se o leitor. É, quando a gente acha que viu tudo...

 

Se a moda pega

DivulgaçãoO prefeito de Palhoça foi parar nos jornais no fim de semana. Ele patrocinou uma festa em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, gastou R$ 7,5 mil dos cofres públicos e pagou do próprio bolso espumante e alguns presentes. Até aí tudo bem, já que a festa está no orçamento do município e acontece há oito anos. O problema é que no meio da festa apareceu um stripper, que fez a alegria da mulherada. Ele dançou e se exibiu só de cuequinha na frente das funcionárias. Teve servidora que até passou mal, a pressão foi nas alturas. O prefeito jura que o stripper não foi pago com dinheiro público e que ele nem sabia da presença do dançarino.

 

Edição 1469

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