11/02/2019
Exatamente com este título acima, com estas mesmas três fotos, você já leu e viu aqui, e só aqui, no dia 26 de dezembro, enquanto a maior parte da imprensa de Gaspar estava de férias – eu não tirei férias para o desespero do poder de plantão e seus puxa-sacos necessários, cegos ou convenientes.
E depois que a maior parte da imprensa voltou à ativa, outras notas aqui cobravam explicações do poder de plantão. Tanto o governo como a imprensa ficaram quietas (a única exceção foi a rádio comunitária Vila Nova), o silêncio continuou como se os meus escritos e o que se estava exposto aos gasparenses eram algo da parolagem de alguém de outro planeta, ou de quem não pode observar a cidade nos seus erros, para que eles possam ser corrigidos em benefício de todos, não só dos pagadores de todas as lambanças, mas do próprio governo. Ele como eu, não somos perfeitos. Precisamos de ajuda, de olhos, de sugestões...
Nas redes sociais, onde o artigo do dia 26 de dezembro e as pequenas notas sobre o descarte duvidoso de paralelepípedos – um bem público, um ativo imobilizado, pago com os pesados impostos dos gasparenses em outros tempos difíceis - que estavam indo para o lixo, num disfarçado aterro “bota fora” sem licença ambiental, gente que bebe, gente que tem parentes pendurados nas tetas da prefeitura, gente que não pode ter opinião própria como eu, gente empregada como comissionada com dinheiro público ou em cargos de confiança, orientadas ou por obrigação, desceram o cacete em mim, pois eu, mais uma vez estaria me metendo onde não deveria: o desperdício dos pesados impostos de todos pelos políticos, maus gestores e o governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, o vice sumido, Luiz Carlos Spengler Filho e o prefeito de fato, Carlos Roberto Pereira, MDB, estacionado na secretaria da Saúde.
Nada como um dia após o outro, ou da série, o tempo é senhor da razão, feito então para lavar a minha alma outra vez e chamar os meus críticos à mínima reflexão. Quarenta dias depois – repito 40 - do título acima, das fotos daquele artigo e do artigo em si, o assunto continua tão atual.
UM REQUERIMENTO REABRIU A FERIDA
Ele foi tema de um requerimento do vereador Dionísio Bertoldi, PT, na volta das férias da Câmara. Aprovado na sessão de terça-feira da Câmara e aí, por falta de assunto, ou obrigação por paga na relação com a Câmara, as colunas e a mídia gasparense “descobriu” que eu não menti, não inventei, não persegui ninguém, que relatei um fato real, que apenas defendi o dinheiro de todos e abriu espaços para dar a notícia do requerimento do vereador, como se fosse um fato novo, atual e pasmem, normal.
Depois que eu denunciei no Natal do ano passado, muitas coisas mudaram, disfarçaram-se e até se “legalizaram”, diante de tão grosseira barbaridade contra a cidade, os cidadãos e o dinheiro de todos nós
Entenderam a razão pela qual esta coluna é a mais lida no jornal mais antigo e de maior circulação de Gaspar e Ilhota, e a mais acessada no portal mais antigo, mais acessado e atualizado de Gaspar e Ilhota, o Cruzeiro do Vale? Entenderam a razão pela qual a coluna é aplaudida por muitos e odiada por uns, os mesmos que já bateram palmas para ela? Acorda, Gaspar! O que se avança por aqui, por enquanto, é a enganação, a politicagem, a ineficiência, a falta de planejamento, a jogada, a perseguição, o disfarce, o discurso, a propaganda enganosa com o dinheiro dos gasparenses, o desperdício e à pressão contra as vozes que denunciam tudo isso.
AFINAL O QUE FOI FEITO COM O DESCARTE DE COISA APROVEITÁVEL?
O que quer saber o vereador Dionísio e o pessoal do PT que assinou com ele (Mariluci Deschamps Rosa e Rui Carlos Deschamps) o requerimento sobre o amontoado de paralelepípedos, areia e barro retirados da Rua Frei Solano, no Gasparinho? Vai levar semanas para a prefeitura responder. Também normal. É do jogo da vingança e da falta de respeito e transparência. E a resposta quase todos já a sabem, se não vier incompleta e aí se precisará reforçar em novo requerimento, se não quiser entrar com um mandado de segurança para abreviar esse jogo de cena entre o Executivo e o Legislativo.
“A quem pertence o terreno, conforme as fotos, e onde estão descartadas as pedras? (Enviar documento comprobatório); Explicar a razão do descarte dos paralelepípedos em terreno localizado no loteamento nas margens da Rua Fernando Krauss, ao lado do Loteamento Novo Horizonte? Conforme o princípio da eficiência, por que o paralelepípedo não foi utilizado para calçamento em vias não pavimentadas? Quem autorizou o descarte do referido patrimônio público? O loteamento foi aprovado junto à Prefeitura? Encaminhar cópia do projeto. O terreno tem licença ambiental para aterro com paralelepípedo? (Enviar documento comprobatório)”.
E eu era o intrometido e mentiroso. Parece que há dinheiro sobrando dos pesados impostos dos gasparenses, para se jogar coisa boa fora. Acorda, Gaspar!
Na reunião de hoje à noite, o presidente do MDB de Gaspar, o advogado Carlos Roberto Pereira, volta ao comando do partido. Ele substituirá ao esteio do MDB – para os bons e maus momentos em Gaspar –, o empresário Valter Morelo. Isso, estava que meio programado, mas Valter sai chamuscado por manobra errática do próprio Pereira, que tenta transferir para ele como sendo Morelo o culpado pelo pífio desempenho do processo eleitoral do partido por aqui em outubro passado.
O primeiro fato. O MDB – mais que outros – no Brasil, em Santa Catarina e em Gaspar não é um partido, é uma Federação de interesses de grupos e pessoas que usam a sigla para o poder, negócios e status desses grupos e gente sem escrúpulos.
E depois da morte do ex-presidente nacional, ministro, senador, deputado e governador, o blumenauense Luiz Henrique da Silveira, tudo piorou. Não precisamos ir longe: basta olhar o recém poço de mágoas do ex-governador Eduardo Pinho Moreira, a cisão emedebista na Alesc e às declarações do senador Dário Berger na semana passada, incomodado com a leitura clara para todos, e da qual ele é parte do problema e não da solução. Berger perguntou qual era mesmo a identidade do MDB catarinense?
O outro olhar da decadência é para o MDB de Blumenau. Ele já foi referência nacional e estadual – mais que Joinville , que deu dois governadores eque não se despedaçou tanto – e Florianópolis. Blumenau influenciava diretamente o de Gaspar. Hoje, nem se sabe se o MDB de Blumenau existe e qual a importância do gasparense Renato de Mello Vianna – ex-prefeito de lá e deputado Federal, mandachuva no MDB estadual – nele e nesse processo.
Pior: Carlos Roberto Pereira se diz ser o descendente da linhagem histórica do MDB de Vianna o qual está mais para referência em pesquisa antropológica do que a afirmação, exemplo, disseminação de liderança e renovação nas hostes emedebistas regional.
O segundo fato. O doutor Pereira pediu o boné temporariamente do MDB de Gaspar porque caparam os seus planos de reinado plenipotenciário do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, onde projetou, no mínimo 20 anos, de soberba.
Errou a mão – por preguiça, avaliação de resultado ou arrogância - na negociação da mesa da Câmara, algo tão simples e óbvio, e viu ao mesmo tempo à sua frágil maioria se transformar em minoria ferrenha com a eleição e debandada do então alinhado Silvio Cleffi, PSC. Seus planos miaram. Esperto, o doutor Pereira se recolheu e deixou os seus assando em fogo brando enquanto olhava a maré de dentro do próprio governo. Abdicou da poderosa secretaria de Fazenda e Gestão Administrativa, a qual criou para si, ao seu modo, na cara Reforma Administrativa. Exilou-se na secretaria da Saúde.
O terceiro fato. Para minimizar essa derrota e esse exílio forçado numa área conturbada, cheia de dúvidas, o doutor Pereira usou a desculpa de que estaria se afastando da presidência do MDB para comandar a campanha política de outubro do ano passado. Do ponto de vista ético, perfeito. Mas não foi bem assim, por tudo os que já escrevi, o que se viu nas eleições e o que ainda escreverei.
Os resultados das eleições em Gaspar foram desastrosos para o MDB daqui. Para o núcleo que comanda o partido – incluindo o manda-tudo e em todos, o doutor Pereira, para a gestão de Kleber Edson Wan Dall e o resultado final em si, no mínimo, os números conspiraram, como sempre escrevi antes do resultado. Confirmado depois de escrutinado, foram claros recados aos governantes, cabos e dirigentes partidários.
Na ressaca, eles juraram no primeiro instante que entenderam esse recado das urnas e dos eleitores, mas passado quase quatro meses dele, parecem que esperam um milagre e cada dia estamos mais próximos de outubro de 2020. Nada mudou. Os erros abundam. A ineficiência também. As dúvidas se acumulam e algumas delas injustas, mas se tornaram folclóricas. Isso não terá volta e exatamente porque a mulher César não basta ser pura, precisa antes parecer ser pura.
Somados os votos de outubro pasado, esperta e rapidamente, o doutor Pereira tentou transferir e debitar o prejuízo ao vice Morelo que estava no “comando” do partido e ao seu grupo de notáveis e antigos, como a vereadora Ivete Mafra Hammes. Era o que cochichava pelos cantos.
Mas, espera aí. O doutor Pereira não dizia por aqui e acolá que saiu da presidência do partido para ser o coordenador da campanha do MDB gasparense, porque ele tinha candidatos? Morelo era o presidente interino, e com isso, tentava conciliar os interesses dessa federação chamada MDB e que envolvia outros candidatos como os de Ciro André Quintino, Roni Muller e outros, por exemplo?
O quarto fato. Então, quantos votos teve o Pereira, o prefeito de fato de Gaspar, com a sua pesada mão sobre a sua turma de comissionados da prefeitura de Gaspar num colégio de mais de 46.254 mil votos? Henrique Meirelles, 312; Mauro Mariani, 6.648 (metade do que Moisés no primeiro turno). Separei esses números para não dizer que estavam prejudicados pelos votos de Pedro Celso Zuchi, PT, a Federal e o de Marcelo de Souza Brick, PSD, a estadual, os candidatos daqui.
Ah, mas isso não conta, Herculano, alegam alguns que dormem mal cobertos e se desculpam por isso pelo amarelado das pernas. Então os 2.114 votos (6,33%) de Rogério Peninha Mendonça que se pendurou na última vaga, ou os 1.024 votos (3,06%) que Luiz Fernando Cardoso para ser candidato a prefeito no Sul e que vampirizou por aqui, são significativos para ser orgulhar de uma campanha bem-sucedida com a máquina a pleno vapor?
Contem outra. Culpe outros. O nome disso é falta de liderança. O nome disso é descarte das velhas práticas. O nome disso, é decepção com a atual gestão. Nem mais, nem menos.
Ah, mas o MDB vive uma fase ruim! É mesmo? Então está aí o problema e o MDB de Gaspar não percebeu e não quer trata-lo? Vai pagar caro por isso, com as manobras que faz, com a propaganda enganosa que patrocina, com a vingança que arma, com a incompetência que emprega aos montes, com as dúvidas que não esclarece, com a transparência que renega e a arrogância que esbanja.
Morelo não possui culpa como principal ator nesse processo. A culpa lhe cabe por se levar por gente que se acha esperta. Morelo nas eleições de outubro apenas, o presidente do partido, mas que estava tutelado pelo coordenador de campanha e presidente de fato do MDB gasparense e dono da administração de Kleber, o que primeiro a dividiu as forças políticas como prefeito e líder para candidatos evangélicos e fora do MDB.
O quinto fato. A volta de Carlos Roberto Pereira à presidência do MDB de Gaspar é uma mera formalidade. Agora, a meta é “reerguer” o partido, enfraquecer ou coligar com adversários potenciais, dependendo dos casos, “conversas” e conveniências mal jogadas outra vez, para não ter concorrentes nas eleições de outubro do ano que vem, pois se tiver, a coisa estará feia.
Para arrumar um novo vice ao Kleber, o doutor Pereira está vestindo várias noivas, mas alguém ficará só no altar às vésperas e no dia do casamento. Como falta pouco tempo, e tudo o que se plantou até aqui, não deu frutos em outubro do ano passado, não há tempo de causar grandes mudanças e surpreender até o ano que vem.
O jeito é apelar para o velho e entulhar a prefeitura de comissionados onde a tal eficiência é letra morta.
O que está se analisando do currículo dos novos? A promessa de votos em outubro de 2020. A mesma promessa que falhou que falhou em outubro 2018. Aprendizado, zero! É que na Câmara, depois da surra que Kleber, Pereira e o governo gasparense como um todo levaram em 2018 com a maioria oposicionista, eles os têm isso como página virada
Não é bem assim como registro mais abaixo no Trapiche. Todo cuidado será pouco. Contudo se continuarem com a arrogância como estão, poderão ser surpreendidos mais cedo do que nem imaginam.
O sexto fato. O que está funcionando desde dezembro é o aparelhamento que Carlos Roberto Pereira está implantando com os seus em áreas de sua confiança e que lidam com vultosos recursos públicos, para caso ele volte à secretaria da Fazenda e Gestão Administrativa. Mas, isso é para outro comentário. Acorda, Gaspar!
A ameaça de desabar a pista da rua Anfilóquio Nunes Pires é o penúltimo exemplo desse qudro de descontrole e falta de gestão
Era quinta-feira à tarde. Últimos minutos do fechamento da edição impressa do jornal Cruzeiro do Vale de sexta-feira, o mais antigo, o de maior circulação, o de maior credibilidade e de retorno para os investidores. Era quase impossível mudar a manchete e se ir a campo obter informações completas para a edição. Pareceu proposital, e como sempre acontece na prefeitura de Gaspar, para tudo se esconder da população e escapar dos olhos do Cruzeiro.
Sobrou para o portal Cruzeiro do Vale, o mais acessado e atualizado de Gaspar e Ilhota atuar, praticamente, como um ente de utilidade pública, orientando os milhares de usuários da Rua Anfilóquio Nunes Pires, que por duas noites e madrugadas seguidas (sexta e sábado) teriam que encontrar longos e desconhecidos caminhos alternativos para ultrapassarem 50 metros da rua defronte ao Supermercado Archer, na direção do Figueira.
Pareceu proposital? Sim! Em aplicativos de mensagens, áudios de engenheiros e responsáveis pela obra demonstram que conheciam de há muito o problema e o esconderam da população. Estavam “negociando” com a concreteira Serrana o serviço emergencial para o dia e horário do final da semana passada.
O que foi verdadeiramente “surpresa” e inadmissível para a engenharia de hoje – aliás depois do desastre de Brumadinho, nada mais poderá ser considerado surpresa? “Descobrir”, só depois de iniciada a obra, que a estabilidade do que os técnicos chamam de maciço, ou seja, da base da rua, que tendia a correr para dentro o Rio Itajaí Açú, à medida que se fazia a preparação para o aterro e assim recuperar a erosão do local, objetivo da intervenção lá.
Surpresa? Hum! Uma análise geológica, daria uma leitura precisa do problema e indicaria à necessidade do estaqueamento da área, o qual está sendo feito emergencialmente agora. Simples assim! Entenderam?
Conclusão. Mais uma obra da prefeitura feita no improviso, sem projeto executivo. Então o que acontece nesses casos? Vão descobrindo os problemas à medida que avançam na própria obra. O que significa isso? Mais custos para os gasparenses pagarem (esta obra, a princípio, está sendo feita com verbas federais da Defesa Civil, mas do jeito que está já avançou e não se sabe exatamente quanto para aportes de recursos daqui e que vão ser maiores dos que os federais), o uso de gente amiga para se safar nas emergências, preços sem negociações diante da emergência, etc, etc. etc., mais tempo para a obra se enrolar e pior: incertezas sobre os resultados finais projetados que impeçam a nova queda da barranca.
Quem estava cedo nas rádios locais posando de vítima e ignorando o óbvio que escrevi acima? O chefe de gabinete, Pedro Inácio Bornhausen, PP. Não se fazem perguntas óbvias sobre a culpa, irresponsabilidade e manipulação das informações. Então a cidade e os cidadãos, pagadores de tudo isso, ficam com a versão oficial. Ao menos, desta vez, Pedro confirmou que esta despesa extra será da prefeitura. Não sabia precisar quanto. Mas, se tem uma ideia, pois contratado o material e o serviço está feito, tem nota, tem orçamento, tem previsão de quanto de material se necessitará. Então o que se esconde?
Esconde-se a barbeiragem e o tamanho do buraco – não exatamente o que foi para o Rio, mas o que foi para o bolso dos gasparenses. A licitação é de pouco mais de R$1,7 milhão para todas as obras de recursos que vieram da Defesa Civil Federal. Essa obra na Anfilóquio Nunes Pires girava em torno de R$700 mil. Mas, só o estaqueamento e o material suplementar poderão somar outros mais de R$700 mil. Uau!
Quer mais? Olha como tudo funciona, entre amigos e aparentados do poder de plantão, ou alguém desconhece esses laços em Gaspar? Não discuto a idoneidade de ninguém, discuto a impessoalidade, a falta de transparência e a moralidade pública para esses casos, que em Gaspar já se foi faz tempo, e finge-se vereadores - fiscais do povo - e o próprio Ministério Público não enxergarem.
Quer um exemplo? Quem é o autor do projeto? O engenheiro Ricardo Paulo Bernardino Duarte. Quem faz parte da Comissão Processante das Licitações? O engenheiro Ricardo Paulo Bernardino Duarte. Quem aparece nas redes sociais como fiscal da obra? O engenheiro Ricardo Paulo Bernardino Duarte. Como escreveu um leitor assíduo da coluna no domingo: “colocaram lagarto para cuidar dos ovos? Se o lagartão tiver muita fome vai os ovos e o galinheiro”. Resumindo: está na cara de todo mundo, só não parece estar, ou está, e lhe parece normal, para a turma de Kleber Edson Wan Dall, Luiz Carlos Spengler Filho, Carlos Roberto Pereira, Alexandre Gevaerd, Jean Alexandre dos Santos, Felipe Juliano Braz, Simone Tatiana Hüther, Jean Carlos de Oliveira e Cleverson Ferreira dos Santos. Essa é uma rotineira unanimidade preocupante!
SINALIZAÇÃO TEMERÁRIA, PRECÁRIA E QUE PODERÁ CUSTAR AINDA MAIS SE ALGUÉM PEDIR INDENIZAÇÃO
A emergência e a improvisação levaram a outra emergência e improvisação: o desvio do trânsito – a noite – pelas Águas Negras e Gaspar Grande. Nem para isso, a prefeitura de Gaspar se preparou. Muito menos a Ditran – que está sem agentes de trânsito para as funções normais, pois desde 2008, ela não admite ninguém por concurso em seus quadros e faz o serviço dela e contra a legislação específica, com gente emprestada e não devidamente qualificada para a função.
As ruas de barro do desvio - e ainda bem que não choveu - todas esburacadas, não receberam o devido patrolamento para o novo fluxo de tráfego. Ao mesmo tempo em que revelou como a atual gestão maltrata com a péssima manutenção as nossas estradas pelo interior enquanto divulga grandes obras aos passantes do dia a dia pela Anfilóquio e outras do Centro, faltou sinalização mínima para o caminho alternativo. Um desastre! Uma irresponsabilidade!
Reclamações nas redes sociais e aplicativos de mensagens abundaram. Pior: teve gente que foi parar no pasto e em cercas de arame. O que Avança, de verdade em Gaspar? A ineficiência, as dúvidas, a zombaria, a falta de planejamento, as obras pela metade, o descontrole dos custos e às queixas contra este espaço por ele desnudar o que se quer esconder. Natural, não é? Acorda, Gaspar!
O vereador Francisco Solano Anahaia, MDB, oriundo do PT, é o novo líder do governo em substituição a Francisco Hostins Júnior, que passou ser o novo líder do partido.
No discurso que fez, o novo presidente da Câmara, Ciro André Quintino, MDB, que não era o candidato de Anhaia e Hostins, que trabalharam ostensivamente para o até o oposicionista, Roberto Procópio de Souza, PDT, falou sobre diálogo com os poderes e entre os pares.
Anhaia entendeu o recado. Ele quando em minoria, Anhaia, foi uma voz firme e de pouco diálogo no ano passado. Disse ele agora que mudou. Hum! Vai ser testado, mesmo estando ele em uma bancada de aparente maioria. Aparente!
A mudança de posição de Roberto Procópio está diretamente ligada à nomeação no dia 16 de outubro da esposa Ana Janaina Medeiros de Souza, pelo prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, como Assistente Social, na respectiva secretaria. Ela passou em 12º lugar, e apesar de estar no período probatório, já foi deslocada para a Defesa Civil.
Quem são os vereadores que dão maioria ao governo Kleber? Francisco Hostins Júnior, Francisco Solano Anhaia e Evandro Carlos Andrietti, todos do MDB, Franciele Daiane Back, PSDB, apesar do partido não fazer parte da coligação governamental; é uma posição pessoal da vereadora, bem como o suplente José Ademir de Moura, PSC que está no lugar do mais longevo dos vereadores, José Hilário Melato, PP, que quando voltar do Samae para a Câmara não será voto caixão para o governo.
Kleber e os seus contabilizam ainda o voto de Roberto Procópio de Souza, PDT, bem como em caso de empate, com o presidente Ciro André Quintino, MDB. Mas, o voto de Ciro não é caixão, vai ter negociação a cada caso. Cara e dura. É aí que a pulga pula para trás da orelha.
Por isso, Kleber e os seus trabalham com o PSD, para pelo menos ter os votos de Wilson Luiz Lemfers para ser livrar da dependência de Ciro, ou até mesmo de Roberto Procópio que já avisou que não “poderá” ser um votante incondicional para o governo. Precisa disfarçar em alguns casos.
Quem votará contra o governo, ao menos este ano em matérias polêmicas: Mariluci Deschamps Rosa, Dionísio Luiz Bertoldi e Rui Carlos Deschamps, todos do PT, Silvio Cleffi, PSC e Cicero Giovane Amaro, PSD,
Resumindo: dos dois lados na Câmara, cinco votos parecem ser firmes para cada um. Os demais três flutuam. Isso é perigoso, inseguro e caro principalmente, para o governo e até mesmo para a oposição.
Três vereadores namoram outros partidos, e só não fazem a troca com medo de perder o mandato. Vão aguardar a abertura legal para isso: Rui Carlos Deschamps, PT, Ciro André Quintino e Francisco Hostins Júnior, ambos do MDB.
Não tem jeito. Desempregado, Marcelo de Souza Brick, PSD, foi pedir a interferência do advogado Valmor Beduschi Júnior para um novo emprego público.
Vira e mexe, o portal da Câmara de Gaspar simplesmente sai do ar nos finais de semana. Deve ser algum ratinho comendo os fios.
Na sessão de terça-feira, quem estava nela era o ex-prefeito Pedro Celso Zuchi, PT. Ele foi saudado por alguns vereadores. Esqueceram dele Francisco Solano Anhaia, MDB, líder do governo e Francisco Hostins Júnior, líder do MDB. Anhaia foi vereador do PT e saiu dele atirando; Hostins foi secretário de Saúde de Zuchi e mantém boa relação.
O jornal Cruzeiro do Vale demonstrou que, mais uma vez, o governo afrontou a lei e nomeou o superintendente da Indefesa Civil, Evandro Mello Amaral, fora das possibilidades legais. Ele não tem culpa, é claro. Não é ele que prepara os atos. Mas é uma atrás da outra. Eficiência?
Enquanto isso, ausente de Gaspar, com o problema da Anfilóquio Nunes Pires pegando fogo e que pode até atingir as casas, Evandro incomodado com as observações do jornal e principalmente da coluna, postou esta foto na sua rede social, onde deixa transparecer que não está nem aí com o que acontece em Gaspar; está “olhando a maré”, em lugar bem apropriado. Acorda, Gaspar!
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).