14/01/2011
O futuro do DEM
Fontes do partido dão conta que o empresário gráfico Fernando Neves poderá ser o novo presidente do DEM de Gaspar. Hoje o DEM é liderado por Antônio Pedro (Pepê) Schmitt.
Lixo na ponte
A Say Muller, de Gaspar, entrou na Justiça com um mandato de segurança. Solicitou uma liminar para passar na ponte com os seus caminhões de lixo. É que o Samae não quer pagar a diferença da quilometragem via Blumenau. O despacho o juiz relator do Tribunal, Pedro Manoel de Abriu pede, vejam só, para emendar a Ação pois estava incompleta. Ele quer que indique as autoridades coatoras do ato bem como pede a anexação dos documentos para análise e decisão. Entre elas a Inicial da Ação Civil Pública e a respectiva decisão judicial. Chamem o Aurélio Marcos, por favor. Depois sou em quem meto o olho onde não devo.
Deputado de Gaspar
O deputado estadual eleito Aldo Schneider, PMDB (toma posse no dia 1o. de Fevereiro) deu uma entrevista a Jota (João Luiz) Aguiar na Sentinela do Vale. Falou muito (e rápido). Não disse nada. Até se mostrou íntimo aos gasparenses onde foi muito bem votado graças ao cabo eleitoral Adilson Luiz Schmitt. Aldo, todavia, não se comprometeu com nada. Mas, se ele é ?íntimo? da comunidade, deveria por ofício de político saber dos nossos crônicos problemas como o Hospital, pontes, o contorno, o trânsito e a segurança. Se sabe, falta se posicionar. Aliás, sobre a segurança (que aqui a falta dela se agrava diante da demanda) houve uma surpreendente revelação. Aldo afirmou e está gravado, que ele e o ainda deputado estadual, mas eleito federal, Rogério Peninha Mendonça, também do PMDB, foram decisivos na indicação do novo Delegado Geral da Polícia Civil. Hum! Será que foram eles que contribuíram para a desistência (por alegado motivo de saúde) do gasparense Paulo Norberto Koerich? Ai, ai, ai. Novamente política partidária na segurança pública? Estamos todos fritos.
Adilson na Capital
O ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, ex-PMDB e PSB e hoje propositadamente sem partido, está com um pé em Florianópolis. Foi convidado para assumir a gerência de Bens Móveis da Diretoria de Patrimônio e ligada à secretaria de Administração, cujo titular é Milton Martini. Aos amigos, diz que ainda não sabe o que fará com a Clínica Veterinária.
Bela Vista no MPF
Inconformado, o presidente da Associação de Moradores do Bairro Bela Vista, Pedro José Garcia, foi ao Ministério Público Federal e denunciou o descaso da administração municipal de Gaspar. O suplente de vereador do bairro e secretário de Agricultura, Alfonso Bernardo Hostert, PV, não gostou. O caso foi motivo de uma mais uma polêmica coluna especial no portal www.cruzeirodovale.com.br na terça-feira, dia 11. Confira.
Trem da Alegria I
É repetição. Esta nota você leu aqui na coluna da semana passada. ?Parece que no Tribunal de Contas bateu na trave a forma como se tramou e se formalizou a Lei da contratação dos 17 assessores do Trem da Alegria do prefeito Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa, ambos do PT. Se isto acontecer, a assessoria da Câmara vai precisar fazer uma reciclagem técnica, assim como a política procuradoria geral do município. Outra. Se isto acontecer vão glorificar Kleber Edson Wan-Dall, PMDB e Rodrigo Boeing Althoff, PV. Sai derrotado o ?engenheiro manobrista? da casa das leis, José Hilário Melato, PP.?
Trem da Alegria II
O pessoal do paço tremeu. Os nossos ?juristas?que armaram mais este jumento político também. Este projeto tinha sido rejeitado na Câmara. A mesma assessoria que orientou à sua rejeição, ?facilitou? o retorno da matéria e a sua aprovação numa saia justa com o ex-presidente Wan-Dall. Resultado: legalizou-se à contratação de 17 novos assessores em cargos políticos comissionados ? alguns deles já efetivados ? e que podem custar em torno de R$ 900 mil por ano a Gaspar. No mesmo projeto, criava-se a superintendência do Belchior. Até agora, nada. E segundo o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, na entrevista que ele concedeu ao Cruzeiro do Vale, ele está procurando um local para instalar a dita Superintendência. Como? Alguém pode ajudá-lo? Acorda, Belchior.
Trem da Alegria III
Voltando. Por que este caso pode ter uma reviravolta? Por que o cidadão Aurélio Marcos de Souza (sempre ele), advogado, ex-procurador geral do município de Gaspar e presidente do PPS de Gaspar, resolveu contar essa história ao Tribunal de Contas. Para ele, é inconstitucional a lei aprovada na marra. Criaram-se os cargos ?sem a fixação legal das respectivas atribuições?, alegou. Este assunto foi parar no Ministério Público do Tribunal e foi analisado por Diogo Roberto Ringberg. E adinhem o que aconteceu, para deixar o pessoal da prefeitura, da Câmara e suas assessorias tão nervosas nos últimos dias?
Trem da Alegria IV
O doutor Diogo analisou, fundamentou e despachou pelo acolhimento integral da denúncia de Aurélio Marcos. Pior (ou melhor, em favor da prudência e dos gasparenses): determinou a suspensão por medida cautelar (ou seja, imediata) das nomeações feitas até agora com base nesta lei que criou o famoso trem da alegria, a 3.224/2010; pediu diligências para agir neste sentido, bem como está configurando como um possível ato de improbidade administrativa. Tudo isso aconteceu no dia 13 de Dezembro. Agora, o TCE tem que se posicionar. E é por estes dias.
Trem da Alegria V
Entendeu por que todo mundo está nervoso? Era bem estranho esse trem da alegria, exatamente quando o prefeito diz que não tem dinheiro para o hospital, ruas, creches, escolas, postos de saúde, pontes etc. Mas, tinha para empregos políticos, que ele diz ser técnicos e que podem ser preenchidos por concurso. A reação já começou. Tanto o paço, como a Câmara e suas assessorias já mandaram recados para desqualificar o doutor Marco Aurélio, a imprensa que insiste no assunto e com coisas do passado. Hum, aí tem!
Trem da Alegria VI
Então vamos por partes. É um erro grosseiro, ético e tático do procurador do município da Mário Wilson Cruz Mesquita e do assessor jurídico Câmara Pedro Paulo Schramm, desqualificarem e menosprezarem o doutor Aurélio Marcos. Ele tem defeitos e já os apontei aqui. Um deles que já deu dor de cabeça e vai dar mais, penso, é o de não respeitar a imprensa (e que ele tanto usa agora quando precisa). Entretanto, Aurélio, praticamente sozinho, vem infernizando e colocando de joelhos todos os çábios (é com ç mesmo) desta terra, principalmente os do PT. Então está na hora de prestar mais a atenção. O ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, sem partido, penso, nesta questão foi mais inteligente. Preferiu não enfrentá-lo e ainda o colocou na obrigação de defendê-lo. E parece que fez bem. Ficou protegido e teve um fiscal a menos para ?intisicá-lo?.
Trem da Alegria VII
É um erro ir para a imprensa para confundir a população pouco esclarecida. Corre o risco de ficar exposto. A história da Procwork, cujos incentivos foram declarados inconstitucionais não se aplica e não se assemelha. Eu vivenciei. Primeiro, foi proposta de forma errada com a renúncia total? Foi. Segundo, podia ser corrigida no Legislativo? Podia. Por que não se corrigiu? Jogo. Porque se sabia que aprovada com o vício a invalidaria e satisfazia ao PSDB, ao PMDB e ao PT, os quais eram oposição ao prefeito e não exatamente ao projeto. Mariluci Deschamps Rosa votou a favor, a pedido da senadora Ideli Salvatti, mas contra a orientação de Pedro Celso Zuchi. Por isso, ela chorou após a sessão. E o resto da história todos já a sabem. Arguida na Justiça, foi declarada Inconstitucional. E o município que chegou a anunciar que não recorreria, disfarçou e ?perdeu? o prazo. O que pode ser entendido também como uma dissídia.
Trem da Alegria VIII
É um erro também afirmar que a empresa Prockwork teve os benefícios e foi embora, sem nenhuma penalidade. É basófia. É má fé de políticos canastrões com a sua cidade e com a verdade. A brasileira Procwork, que virou a chilo-brasileira Sonda Procwork foi substituída pela francesa Capgemini, que ficou aqui sem se desfazer de nenhum posto de trabalho. Mais, para ela continuar Gaspari e resolver esta pendenga, ai sim, a administração do PT, propôs e teve aprovada, a lei de concessão de renúncia parcial do ISS, fato que deveria ter sido feito quando da aprovação à Procwork. Como se vê, esses políticos vivem de jogadas e meias verdades. Além do mais, por que o município até agora não foi atrás do prejuízo que diz ter tido com esta lei armada inconstitucionalmente? Acorda, Gaspar.
edição 1259
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