Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Comentários

Paulo Batisti
24/01/2011 23:21

Essa do Minha Casa Minha Vida é demais !!!
Quem sabe os Jornais do Município de Gaspar Divulguem mais esses dados, e nessa, o nobre Vereador Dalsóquio juntamente com seu patrão Zucki e o Dr. Mesquita entendam de uma vez por todas que esse projeto é uma farça e que só traz encrencas ao município.
A coisa em Gaspar tá ficando feia mesmo ( horrível) até o jornal da situação já está editando notícia ruim, até agora o Cruzeiro era oposição, e agora o que será que está acontecendo.....???
Como diz o humorista BIRIBA ...em Gaspar é BUCHA !!!!

Herculano
24/01/2011 19:57

O agente do Incra Alexandre Bohn, funcionário concursado do Município de Gaspar, se assim não fosse, não teria legitimidade para pleitear da Justiça um possível direito (só ele na falta de argumentos pode achar coisa diferente), acaba de superar mais uma etapa para ganhar o processo que moveu para ter a insalubridade no trabalho auxiliar que faz para insiminar artificialmente. O desembargador Fernando Boller do Tribunal de Justiça não acatou o Agravo de Instrumento no efeito suspensivo que pleiteava a procuradoria do Município no que tange a Execução contra a Fazenda Pública municipal. O efeito suspensivo apenas tocou sobre os valores do feito. Se Alexandre não entendeu bulhufas do que eu escrevi na primeira nota, será que entenderá o relatório do Juiz Relator? Ele está precisando de férias. Trabalhou muito na ausência prolongada de 33 dias dos demais. Isto já lhe fez mal uma vez.

roberto basei
24/01/2011 16:57

Sr. Herculano boa tarde a quanto tempo

As autoridades vêem, sabem, mas fazem de conta que não enxergam. Gaspar é um caos. Uma cidade sem planejamento urbano e visão de futuro cuja omissão irresponsável se estendeu ao longo dos anos, só nos últimos dez anos a cidade se viu em meios a catástrofes do clima e nada absolutamente nada foi feito para uma prevenção.
Não temos um plano diretor satisfatório, construções praticamente dentro de ruas, sem o devido espaço para pessoas transitar, misturando se com ciclistas, carros e até mesmo caminhões, há lugares em que o motorista confunde facilmente o meio fio e faixa de onde termina a pista sem contar que ainda não foi posto em pratica e nenhuma obra para contenção de deslizamento ou contenção de encostas e nem as águas que provocam enxurradas.
veja mais em

http://professorbasei.blogspot.com/

Alexandre Bohn
24/01/2011 16:34

Sr. HERCULANO!

Esqueci de dizer ao Sr., meus processos são desde o ano de 2004, e não do ano passado!

Alexandre Bohn

Alexandre Bohn
24/01/2011 16:23

Sr. Herculano!

Respeito muito suas colocações e visão de administração desde o período dedicado aos trabalhos na então Ceval, pois desde aquele tempo, já trabalhando na antiga CME- Comissão Municipal de Esportes, a Ceval, hoje Bunge, Patrocinava o Tênis de Campo de Gaspar.
Primeiro não estou a disposição da Prefeitura, pois sou funcionário desde 01/09/1989 e desde 1992, sendo a minha portaria assinada pelo então Prefeito Municipal Francisco Hostins, me tornando Funcionário EFETIVO (Se o Senhor quiser, tiro uma fotocópia e encaminho ao SENHOR).
O Senhor me chamou de Improdutivo! Isso muito me espanta, pois se o Senhor sair da frente do computador e fazer visitas por todos os lados do município vai conhecer qual minha imagem que os agricultores tem da minha pessoa, e não ficar recebendo informações sem pé nem cabeça. Improdutivo??? HA...HA...HA...
Pra seu melhor conhecimento, tenho dois processos contra a Prefeitura, sendo o de Insalubridade, o qual nosso estatuto nos dá o direito de perceber em cima de nosso salário base, e se o Sr. não souber ou achar que "SIMPLESMENTE" a Inseminação é uma coisa futil, saiba SR. que podemos adquirir doenças como Brucelose, Tuberculose e Raiva e ainda temos o risco de receber coices e chifradas dos animais; e meu outro processo é de Progressão Horizontal, a qual a cada três anos de cursos na área de atuação, temos o DIREITO (parecido com o dos Professores), a cada 40 horas de curso temos direito a 3% de aumento em nossos vencimentos, até um total de 160 hs ou seja 12%.
O Sr. sabe muito bem do Dia em que fomos visitar aquele Hospital em Curitiba, com o Adilson, o quanto eu corria não tendo hora de iniciar e nem de terminar, pois ia a Florianópolis pelo menos 3 vezes na semana, e a Curitiba de 1 a 3 vezes por semana entregar documentos importantes, e resolver assuntos com mais agilidade.
Para terminar não escrevi para ter minha opinião sendo ridicularizada, e escrevi sim até colocando meu ponto de vista qto a solicitação do Anônimo, de ter plantões em todos os setores.
O RESPEITO É FEITO PARA GRANDES PESSOAS! NUNCA ESPERAVA ESSE COMENTÁRIO DO SENHOR!
EU SOU IMPRODUTIVO!!!! AHHHHHHHHHH TÁ!
ESSA FOI MINHA ULTIMA LEITURA NESSE BLOG E MINHA ULTIMA OPINIÃO! VÁ ATRAS DAS VERDADES E AS PUBLIQUE!

Herculano
24/01/2011 11:29

Errei
O apressado come crú. Leitor assíduo corrige outro erro na nota da ponte de Blumenau. O financiamento de aproximadamente R$32 milhões (a nossa pode custar mais de R$55 milhões) veio do BNDES e não do Badesc, como mencionei. Ufa!. Desculpe-me.

Herculano
24/01/2011 10:54

Errei
Antes que alguém sob algum efeito vago e criativo perceba, a ponte que será construída em Blumenau será sobre o Rio Itajaí e não sob ele como escrevi (e não corrigi a tempo). Sob só se fosse um túnel e nunca uma ponte neste caso específico.

Herculano
24/01/2011 10:34

PONTE DO VALE ESTÁ INDO RIO ABAIXO

Enquanto Blumenau assina o contrato para a construção do Badenfurt sob o Rio Itajaí e que terá no consórcio uma gasparense,a Pacopedra e financiamento do Badesc, Gaspar dá um passo para trás para a construção da sua ponte com recursos do governo Federal (cada vez mais escassos pelas notícias que vem de Brasília DF).

No primeiro dia de trabalho da prefeitura, o Diário Oficial dos Municípios - aquele que se esconde na internet -, na página 41, da edição 663 de hoje dia 24.01, traz um aviso oficial que suspende a concorrência 132/2010. Esta concorrência tratava das obras para a construção da Ponte do Vale, ali perto do ginásio de esporte João dos Santos. Quando o edital foi lançado esta coluna já havia previsto que isto poderia acontecer devido as dúvidas dos recursos disponíveis. Há uma pressuposta liberação para cobrir parcialmente os custos da obra enquanto que a concorrência é para a obra inteira, além disso, já se anunciava, nos bastidores, antecipadamente quem possivelmente a construíria.

Leia, abaixo, o aviso oficial e tire você mesmo as conclusões, até porque até o momento, a prefeitura não explicou os detalhes que a moveram tomar esta decisão. Agora é momento "brigas" entre os interessados. No final, todos eles se acertam e ganham. Podem apostar. Acorda, Gaspar.

Aviso de Suspensão da Concorrência Nº 132/2010

PREFEITURA MUNICIPAL DE GASPAR/SC

O Município de Gaspar torna público e comunica aos interessados a SUSPENSÃO da Concorrência nº 132/2010, que tem por objeto a pré-qualificação para execução de obras para construção de ponte sobre o rio Itajaí-açú para ligação entre rodovias, inclusive adequação geométrica do sistema viário; que seria realizada no dia 03/02/2010, às 10h30min, em razão da análise mais acurada das impugnações apresentadas. A nova data para abertura do certame será divulgada posteriormente.
Gaspar (SC), 21 de Janeiro de 2011.
PEDRO CELSO ZUCHI
Prefeito

Herculano
24/01/2011 10:08

Quer uma prova da eficácia e do trabalho sério da Defesa Civil de Gaspar?Até a hora em que posto este comentário nada do que aconteceu por aqui foi relatado a Defesa Civil de Santa Catarina. É só consultar o site. Também pudera, só hoje que a prefeitura começou a trabalhar e ainda não pegou o ritmo, certamente.

Herculano
23/01/2011 20:04

Aviso aos gasparenses. A prefeitura, depois de 33 dias seguidos fechada, reabre Segunda-Feira. Teve gente que diz que nem sentiu falta...

Herculano
23/01/2011 19:54

Aos leitores e leitoras. Nesta Terça-Feira, como o combinado, haverá edição especial da coluna "Olhando a Maré", neste portal.

Herculano
23/01/2011 10:01

Veja esta. É muito boa. Está na coluna deste domingo do Élio Gasperi publicada no jornal Folha de S.Paulo. O que você leitor e leitora que se afoga, desliza e doa acha?

PROPOSTA
Um curioso garante que tem uma fórmula para acabar com os desastres provocados pelas chuvas, a custo zero.
Bastaria uma emenda constitucional que transferisse todas as eleições municipais e estaduais, majoritárias e proporcionais, para o dia 2 de abril, com o verão terminado e o período das chuvas deixado para trás.
Com o maçarico na nuca, governadores e prefeitos tomariam jeito.

Odir Barni
22/01/2011 20:45

Caro Herculano, não estou surpreso com que está acontecendo: Catástrofes em todo mundo, ainda mais num país onde não está sendo respeitado o meio ambiente. Me chamou a atenção foi a falta de bateiras para transportar o pessoal que tem suas casas atingidas.Em 1983, tudo bem, foi surpresa, recebí na época uma bateira de Botuverá que meu irmão e meus amigos viarem me trazer, serviu para transportar o pessoal da Guilherme Sabel e Águas Negras. Em 1984 Gaspar despertou e construiu algumas bateiras, me lembro que o município tinha uma equipe de plantão,entre eles, Mauri Thonsom. A enchente é previsível, vem da água do rio, enquanto os desmoronamentos são fatos inesperados e incontroláveis. Na minha opinião, aqui de longe, após a implantação do corpo de bombeiros pensei que o número de barcos e bateiras tinham sido ampliados. Gasapr teve sempre pessoas criativas, me lembro do sr. Valdemar da Silva, pai da Janete, que morava na rua Sete de Setembro, fez no forro de sua residência um dispositivo com roldanas para subir os móveis na hora das cheias. Célio Jerônimo Bornhausen quando presidente do SAMAE, chamou o Vital Mondini, construtor de barcos para extração de areia e também inovou; o torneiro construiu uma barca com bombas de captação flutuantes, independente do volume da água, Gaspar ficou livre da falta dágua, isto serviu de modelo pra muitos municípios. Estão aí dois exemplos que não precisaram de técnicos, foi apenas usado a criatividade e boa vontade.

Herculano
22/01/2011 20:24

Chega de falar de Gaspar.
Alguém tem notícias de Gabiroba? Tem Defesa Civil lá? Ao menos há enxurradas, enchentes, deslizamentos ou sêca lá? E o Plano Diretor? O trânsito flui? E os vereadores de lá cobram alguma coisa? Mandem notícias, por favor.

Herculano
22/01/2011 19:55

Recebi há pouco um e.mail de uma leitora do Bairro Bela Vista, em Gaspar, que pediu para preservar a sua identidade. Repasso-o para reflexão dos leitores e leitoras: "sr. Herculano. Desculpe-me o desabafo. A noite está chegando e com ela o pânico, apesar de notícias melhores. Mesmo assim, acendo velas, rezo, prometo e pergunto quais os pecados que tenho para pagar tão caro por esta angústia sem fim. Uma tortura. O senhor não imagina o que é isso. Não como direito. Não durmo direito. Estou cansada. Estou abalada psicologicamente. Não tenho nem mais coragem de olhar o céu. As pernas bambeiam e só me resta esperar as águas na minha casa, dos meus vizinhos. Todos impotentes. O prefeito e a sua equipe sempre longe daqui. E nós inundados. Cada vez mais grave. Tem alguma coisa errada. Eu rezo para a água não vir, para a proteção de todos e também para que Deus ilumine esse pessoal, lhes dê inspiração e humanidade para resolver o nosso problema. Acho que eles estão de mau com Deus e por isso o nosso sofrimento continua e parece não ter fim. Desculpe-me. Não aguento mais. O senhor é a nossa voz que eles teimam e há muito não querem ouvir. Deus lhe abençoe".

Nice
22/01/2011 13:48

Não adianta,Gaspar está estagnada,a deriva e sem pespectiva de melhora,é triste mais é verdade.E digo mais a culpa é de todas areas do poder municipal,desde o prefeito e seu nomeados por interesse politico partidário quando dos vereadores eleitos.Me desculpem as palavras mas enquanto não se acabar com essa oposição BURRA,que só serve aos interesses próprio ou de siglas partidárias ,e se fazer uma política de união de esforços em prol dos interesses do município,nada vai acontecer.Não estou dissendo que não deva existir oposição,mas que se deixe as picuinhas e os conxavos partidarios de lado e se trabalhe para o bem de todos,afinal foi prá isso que forão eleitos.O que tem que acabar é essa vergonha que está a política em nosso país,onde existem dezenas de partidos polícos ,cada um pregando uma ideologia e um diferencial para existir e quando chega na hora das eleições se misturam todos em uma panela só,as chamadas coligações ,isso é uma vergonha.Mas o que podemos fazer não é se são esses mesmos políticos quem fazem as leis ? Usando a frase do senhor Héculano...acorda Gaspar.

jaisom barreto
22/01/2011 13:25

para que serve a secretaria de imprensa em Gaspar

cidadegaspar Prefeitura de Gaspar
férias terminando, 2ª começa a batalha diária...e a Helena vai ficar na vovó a tarde...

é por isso que eu desisto, isso viro uma terra de ninguem.

Herculano
22/01/2011 13:01

Este comentário não é conclusivo, não é científico, é meramente especulativo para reflexão dos leitores e leitoras e assim deve ser entendido. Pode ser completamente errôneo e serei o primeiro a reconhecê-lo. Por favor, não misture política partidária.

Acabo de assistir os noticiários da Ric Record, da RBSTV Blumenau, checo alguns sites como o do Jornal de Santa Catarina, das rádios de Blumenau e Gaspar, do comitê da Bacia do Itajaí, do Deinfra, da Epagri, da Defesa Civil estadual e de Blumenau.

Olhando os resultados drásticos em Massaranduba, Gaspar, Pomerode, Ilhota e Luiz Alves (que "limitam") e comprados com os de Blumenau onde a precipitação, segundo os dados disponíveis, ficou próximo aos muncípios que mencionei, pode-se concluir que a prevenção de Blumenau venceu a natureza.

Repito: esta conclusão cabe aos técnicos não a mim.

Esse comitê de geologia da prefeitura de Blumenau (feito de técnicos, sem apadrinhados dos partidos e gente desempregada ou desqualificada), que tira votos do governante de plantão e dá discursos e votos para a oposição (não é Ana Paula?), pode ter sido a diferença nesta chuvarada deste final de semana. Primeiro não se permitiu construções em áreas de riscos; segundo, retirou gente dessas áreas; depois criou sistemas de proteção, prevenção e alertas. É algo parecido o que já existe para as grandes enchentes de Blumenau e do Vale. Proibe-se ocupar (para pobres, ricos, espertos, criminosos, politiqueiros e agora, com ajuda do promotoria e da Justiça).

Gaspar, parece que prefere os voto fáceis, os cargos preenchidos por ignorantes e que precisam de empregos, vencimentos e status.... E este crime começa na secretaria de Planejamento que não respeita o Plano Diretor, passa pela Defesa Civil aparelhada para ser um cabide de emprego, e termina na secretaria de Obras e na procuradoria geral do muncípio que avalisa tudo para o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, assinar. Acorda, Gaspar!

jaisom barreto
22/01/2011 12:06

desculpe o erro na patente é onde esta escrito coronel leia-se major

jaisom barreto
22/01/2011 11:57

um exemplo de competencia e profissionalismo Blumenau conta com Coronel corpo de bombeiros, geografos e biologos e mesmo assim sofre imagina nós no abandono que ta.

Defesa Civil - Boletim Diário

Boletim Oficial Nº 011/11 Dia 22/01/2011 - 07:00 h

Nível do Rio Itajaí-Açú em Blumenau: 03,90 metro(s)

Previsão do Tempo
Sábado (22/01/2011): Manhã com chuva isolada em boa parte do estado de SC. No Oeste e Meio-Oeste, chuva no início e final do dia, com boas aberturas de sol. Nas demais regiões, nebulosidade variável e chuva isolada pela manhã. A partir da tarde, pancadas de chuva com descargas elétricas em todo o estado. Chuva de intensidade moderada a forte, com risco de temporal isolado. Temperatura mais elevada no Oeste e com pouca variação nas demais regiões, com sensção de ar abafado. Vento de nordeste com variação para sudoeste, fraco a moderado com rajadas no Litoral.

Tendência para os próximos dias:

Domingo (23/01): Predomínio de sol em boa parte do estado de SC. A partir da tarde, aumento de nebulosidade e pancadas de chuva isolada com descargas elétricas em todo estado. Temperatura elevada. Vento de nordeste a leste do Planalto ao Litoral e de nordeste com variação para noroeste nas demais regiões, fraco a moderado com rajadas no litoral.

Segunda-feira (24/01): Madrugada e manhã com chuva isolada em grande parte do estado. No decorrer do dia, o sol volta a aparecer entre muitas nuvens em SC. A partir da tarde, aumento de nebulosidade e pancadas de chuva com descargas elétricas em todo estado. Temperatura elevada. Vento de nordeste a norte no Litoral e de nordeste a noroeste nas demais regiões, fraco a moderado com rajadas no litoral.

Terça-feira (25/01): Predomínio de sol em boa parte do estado de SC. A partir da tarde, aumento de nebulosidade e pancadas de chuva isolada com descargas elétricas em todo estado. Temperatura elevada. Vento de nordeste a nordeste com variação de noroeste a sudoeste, fraco a moderado com rajadas no litoral.

Fonte: EPAGRI/CIRAM

para quem tava com saudades.

Herculano
22/01/2011 11:54

Políticos e a Imprensa

A Defesa Civil de Gaspar só apareceu por aqui no fim da noite não porque a água estava sobrando nas ruas e casas, mas porque foi alertada de que a imprensa estava nas ruas (o Jota, transmitindo, gravando) e esta coluna estava acordada e questionando a ausência desse pessoal. Só isso.

Uma Defesa Civil de verdade, com todos os alertas técnicos, e na mída, emitidos desde Quarta-Feira, repito, desde Quarta-Feira, deveria estar de plantão e aqui.

Há pouco, um e.mail me lançou um repto: "vocês não têm assunto? Sempre a mesma coisa: enchente, deslizamento, ponte quebrada, gente desabrigadae prefeito culpado? A Mari Inez é uma pessoa espetacular". Agora, entendi. Virou uma coisa comum e temos que se conformar. Vou responder a este membro da patrulha que aparelha politicamente.

Vocês não têm vergonha? Sempre a mesma coisa: enchente, deslizamentos, pontes arrastadas e gente desabrigada? O que vocês fizeram para prevenir e minorar esses efeitos se já sabem que eles se repetirão? É tão comum esses fatos que até saem da cidade e vão para a praia enquanto aqui o povo que vota, e paga impostos mais altos que os outros, se afogam, perdem o sono, os sonhos, os móveis e a paciência. Cuidado.

Mais, a imprensa apenas reflete os fatos. Não inventa. E se não fosse a imprensa livre e profissional, ninguém ficaria sabendo de nada e aparentemente a solução só chegaria na Segunda-Feira quando a prefeitura volta finalmene a funcionar após 33 dias seguidos fechada. Quais as soluções? Houve promessas na campanha, o que aconteceram com ela? Os municípes e os eleitores acreditaram e elegeram.E agora? Acorda, Gaspar!
Acorda, Gaspar!

Herculano
22/01/2011 09:17

O repórter Jota (João Luiz) Aguiar virou a madrugada e manteve-se informado para os ouvintes da sua Rádio Sentinela do Vale. Profissionalismo e dedicação que faltaram, por exemplo, a coordenadora da Defesa Civil, Mari Inêz Testoni Theiss e secretário de Obras, Soly Waltrick Antunes Filho. Ambos, que chegaram juntos a Gaspar, e só começaram trabalhar muito tempo depois do repórter e da inundação ter tragado parte da cidade.

Duas pérolas que ouvi da cobertura do Jota. A primeira de que a Defesa Civil de Gaspar não tem disponível bateiras para as emergências. Perguntar não ofende. Esta é a primeira vez que as ruas dos bairros da cidade são alagadas?

A segunda é a transferência de culpa dos alagamentos para os munícipes. Num primeiro olhar a nossa competente, ágil e sempre presente coordenadora da Defesa Civil, Mari Inez parece estar com a razão quando exemplificou um entulho como o causador de um problema local.

Eu disse, num primeiro olhar. Porque no fundo, o município é o responsável e perguntar mais uma vez não ofende: onde estava ou está a fiscalização da prefeitura que não exigiu, puniu e retirou o entulho que sabia ser indevido e o possível causador de um problema.

Está tudo virado num chapéu velho. Falta comando, falta estratégia, faltam planos, faltam ações, faltam resultados e falta até responsabilidade como a fartamente demonstrado neste caso, quando havia alerta de possíveis problemas e a Defesa Civil estava ausente até o fim da noite de ontem. Sobram desculpas e culpados, todos tentando livrar a atual administração municipal das culpas. Acorda, Gaspar!

Herculano
22/01/2011 07:41

DISFARCE

Como esta coluna não estava dormindo (e acolhendo as reclamções e denúncias da comunidade enquanto caía a chuva forte), a prefeitura e a Defesa Civil de Gaspar também teve que sair da toca e trabalhar ontem no final da noite.

Para disfarçar, para fazer prova, propaganda e por esperteza, convocaram a área de comunicação para atualizar o site no início desta madrugada e mostrar que estavam trabalhando, enquanto os gasparenses se afogavam, muito por falta de obras, planos e ação preventiva da prefeitura.

Onde estava a coordenadora da Defesa Civil, Mari Inêz Testoni Theiss até então?

SIDNEY A. HOSTERT
22/01/2011 00:03

Pontes arrancadas e deslizamentos no Morro do Baú em Ilhota...Isso nem se discute, envolve Gaspar também. Acorda Gaspar...

Herculano
21/01/2011 23:46

Plágio? Lá como cá, qualquer semelhança é mera coincidência. Lá, o jornalista é político que combate a tragédia para sair-se bem na foto, mas se vende e se agarra as mulheres do prefeito e ao poder. Espero que este não seja o fim da história da nossa Sucupar. Eu, por enquanto, invejo a nossa Gabiroba.

Paulo Henrique Hostert
21/01/2011 23:15

Herculano, me ajude, estou confuso...vendo na TV a minissérie O Bem Amado, fiquei na dúvida... Você conhece Celso Paraguaçu, que mora em Sucupar??? Acho que plagiaram a história!!!Será??

Herculano
21/01/2011 21:54

Ao que se identifica como José da Silva.

Favor não pertubar o sossego da Defesa Civil de Gaspar. Você está com medo da chuva, tá? Saia de casa. Vá para Nova Friburgo (é um pouco longe, mas vale a pena)

Quer uma orientação? Ora, você já não aprendeu com as outras chuvas, enxurradas, deslizamentos, soterramentos e enchentes? Vá pertubar o sossego dos outros,pro favor.

Quer alguma ajuda? Sugiro ligar para a Defesa Civil da Ilhota. E se ela não atender, ligue para Blumenau. Não sei se eles vão lhe ajudar, mas atender, garanto que sim. Ah, ia me esquecendo: ligue para a Defesa Civil de Gabiroba. Não me pergunte o telefone porque eu não tenho a lista telefônica aqui comigo.

Herculano
21/01/2011 21:43

O tráfico de drogas, os consumidores de zonas nobres e a bandidagem de uma forma geral tiveram uma baixa de peso nesta Sexta-Feira. O jovem Pedro Abramovay, que ocupava a Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad) , foi demitido pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ufa!

Ele defendia a não prisão de pequenos traficantes, nos mesmos moldes do que hoje se faz com os que se declaram consumidores. Sabendo-se que o motor do tráfico é o consumidor (que não é punido) e que 90% da distribuição no varejo das drogas no Brasil são feitos pelos então classificados pequenos traficantes, significaria a liberação oficial do tráfico e consumo de drogas (pesadas, proibidas e ilícitas) no país.

A posição oficial e pública (que é antiga, diga-se de passagem e então não era desconhecida do governo e do PT) do menino de ouro Pedro, provocou desconforto no governo, além de muitos debates na sociedade e nos órgãos de segurança. Pedro achava também que a sua ideia contribuiria para diminuir a super, superlotação das cadeias e penitenciárias. Iluminado? Ou apenas mais um chapado esse Pedro? Vida loka. Está tudo dominado, véio!

jose da silva
21/01/2011 21:43

Olha Sr Herculano so para o sr ter uma ideia estou tentando ligar a mais de meia hora para defesa civil de gaspar e simplismente nao sou atendido e nao por estar com o telefone congestionado nao mas nao tem ninguem para atender estao em ferias ed nao colocaram ninguem no plantao

jose da silva
21/01/2011 21:30

Ola boa noite para mim e noticia nova mas para o amigo antenado Herculano talves não seja, mas mesmo assim vou passar para voces, sabe aquele email que foi passado para todos na prefeitura pelo sr funcionario publico comissionado e que diz parapsicolo. talves por isso ele deve ter tido uma visao, em que a Sra cidada Gasparense e agora pescadora Ideli Salvatti, que a mesma ja estava em segundo na disputa eleitoral para governo, é minha gente a coisa melou para o senhor Mauro Jose Gubert, quem sabe agora com os poderes da parapsicologia ele consiga se livrar da Policia Federal, Ai, Ai , Ui, Ui
PROCESSO: Nº 566 - INQUÉRITO UF: SC 64ª ZONA ELEITORAL
Nº ÚNICO: 566.2011.624.0064
MUNICÍPIO: ITAJAÍ - SC N.° Origem:
PROTOCOLO: 26392011 - 13/01/2011 15:56
REQUISITANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL, 64ª ZONA ELEITORAL - GASPAR (SC)
INDICIADO: MAURO JOSÉ GUBERT, 033619910930
JUIZ(A): SANDRO PIERRE
ASSUNTO: INQUÉRITO - CONDUTA VEDADA A AGENTE PÚBLICO
LOCALIZAÇÃO: ZE064-ZONA ELEITORAL DE GASPAR
FASE ATUAL: 14/01/2011 16:47-Vista ao Ministério Público Eleitoral para manifestação.


Andamento Despachos/Sentenças Processos Apensados Documentos Juntados Todos

Andamentos
Seção Data e Hora Andamento
ZE064 14/01/2011 16:47 Vista ao Ministério Público Eleitoral para manifestação.
ZE064 14/01/2011 16:46 Registrado Despacho de 14/01/2011. Determinando o encaminhamento dos autos ao Ministério Público Eleitoral.
ZE064 14/01/2011 15:33 Recebido da conclusão.
ZE064 14/01/2011 12:08 Concluso para despacho.
ZE064 13/01/2011 17:12 Atualizada autuação zona (Juiz)
ZE064 13/01/2011 16:58 Autuado zona - Inq nº 5-66.2011.6.24.0064
ZE064 13/01/2011 16:49 Documento registrado
ZE064 13/01/2011 15:56 Protocolado
Despacho
Despacho em 14/01/2011 - INQ Nº 566 Juiz SANDRO PIERRE
Vistos para despacho.

Ao Ministério Público Eleitoral.

Cumpra-se.

Gaspar (SC), 14 de janeiro de 2011.

Sandro Pierri

Juiz Eleitoral

Herculano
21/01/2011 21:14

Blumenau foi tema de uma reportagem agora a noite no Jornal Nacional, da Globo. Mostrou-se como a administração de lá e a Defesa Civil de lá, de forma técnica, sem política partidária, aparelhamento e compadrio, agiram localmente e em conjunto com conhecimento, com recursos da União, do governo estadual, Defesa Civil estadual e doadores particulares para mitigar prejuízos, prevenir e salvar vidas.

Sugiro, ao repórter Ricardo Von Dorff vir a Gaspar, vizinha a Blumenau, separada por pouquíssimos quilômetros e comparar o que foi feito no plano técnico, na Defesa Civil e no amparo aos atingidos. Uma vergonha. Não se trata de PT ou DEM. Trata-se de realidades, prioridades, discursos e acões efetivas. Acorda, Gaspar!

Herculano
21/01/2011 20:18

Compare. Antes de entrar de férias (a mais longa de todos os municípios), o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, de Gaspar, por decreto, aumentou os impostos dos gasparenses em mais de 10,27%. O maior de todos no Vale do Itajaí. Para isso, ele trocou de índice (do INPC para o IGP-M).

Veja esta notícia de hoje, Sexta-Feira, no Jornal de Santa Catarina. "A Prefeitura de Indaial alterou o valor nominal da Unidade Fiscal do Município (UFM), para o exercício de 2011. A UFM passou a ser de R$ 2,7247. Foi reajustada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor ( INPC), que acumulou nos 12 meses de 2010 um percentual de 6,4652%. A Unidade Fiscal do Município tem a finalidade de servir como base de cálculo e correção de todos os tributos e débitos de qualquer natureza para com a Fazenda Municipal do Município de Indaial".

Resumindo. A maioria dos municípios reajustou em torno de 6%. Gaspar, arrumou um jeito de esforlar mais os seus munícipes: 10,27%. Todos quietos. Vereadores, a chamada oposição, a maior parte da imprensa local, o povo (que deve estar então muito contente com este aumento e os serviços prestados pela prefeitura)...Acorda, Gaspar.

Herculano
21/01/2011 20:08

Enquete do jornal Cruzeiro do Vale feita durante toda a semana revelou que 74% dos leitores do jornal e do portal são contra a prefeitura ficar fechada por 33 dias seguidos. Existe alguma dúvida disso? Ninguém consegue ter argumentação para sustentar tal ação indecorosa dos administradores de Gaspar. Fechada desde o dia 21 de Dezembro, a prefeitura abre as portas só nesta Segunda-Feira, dia 24 de Janeiro. Acorda, Gaspar!

Herculano
21/01/2011 20:02

A chuva despenca aqui em Gaspar. Todos com medo. Os serviços de metereologia mostram que os danos podem ser severos. É tão grave que o governador Raimundinho chamou a Defesa Civil estadual para exigir dela planos e plantões.

E a Defesa Civil de Gaspar? Silêncio. Deve também estar de férias, estas dos 33 dias que só na Segunda-Feira terminam. Até no recolhimento de doações para os atingidos da região serrana do Rio Ilhota saiu na frente, na mobilização, sensibilidade e na quantidade. Estão mandando o segundo caminhão. E Gaspar? Acorda, Gaspar! A água pode afogar e a terra soterrar. O alerta é máximo para este final de semana. Acorda, Defesa Civil. Alguém já avisou da gravidade para a professora de educação física Mari Inez Testoni Theiss?

Herculano
21/01/2011 17:18

Alexandre Bohn, gasparense, é funcionário à disposição do Município. É leitor e frequentador assíduo da coluna. Durante as férias coletivas de 33 dias da prefeitura, por exemplo, ele escreveu para dizer que estava de plantão na secretaria de Agricultura, lidando com as inseminações. E não foi a primeira vez que ele escreveu para defender o funcionalismo e livrar o corpo da imagem de improdutivo, ineficaz e afeito a longas férias (que não foram pedidas por eles, mas dadas pelo poder público que os gerencia).

Alexandre no ano passado foi à Justiça pedir 20% sobre o vencimento efetivo do cargo como adicional de insalubridade. Para isso, alegou o artigo 80 da lei 1.305/91. É que nos finais de semana e feriados auxilia nos atendimentos veterinários e serviço de inseminação artificial.

O embargos a execução chegou nesta Quarta-Feira ao juiz relator do caso, o desembargador, dia 19, Luiz Fernando Boller.

Herculano
21/01/2011 15:46

No primeiro comentário abaixo, colei uma reportagem desta Sexta-Feira do jornal O Estado de S. Paulo onde se relata a esbórnia que é o programa "Minha Casa, Minha Vida". Propaganda com gente que se diz pobre (e é), que diz que não tem teto (e não tem), mas que estando num programa social para minorar este deficit, prefere ganhar um "dinheirinho" fazendo sacanagens (que assinou que não faria) e voltar para áreas de risco, ou debaixo das pontes e viadutos, ou para a rua, ou e se tornar mais um número dos vitimizados, dos exlcuídos, dos manipulados eleitoralmente. E nós, pagando, pois eles vão continuar a ser um número nos problemas sem solução e tema de discursos e novos programas sociais, feitos por marqueteiros para o poder de plantão.

Deviam os "remarginalizados" ser reponsabilizados civilmente. Como ninguém paga por seus atos e ainda culpam a sociedade por isso, os políticos adoram e sobrevivem com esta cultura do faz de conta. Sempre tem circo. E nós pagando e votando. É um tal do engana que eu gosto. Tudo pelo social, tudo pelo politicamente correto, tudo pelos direitos humanos.

Veja esta, também do "Estadão", mas de Quarta-Feira, sobre o MST, uma fábrica organizada por intelectuais (e interesseiros urbanos) explorando a miséria humana no campo (usando-os como bucha nos acampamentos) e chantageando o estado sustentado por nós e alimentado pela incúria dos administradores também eleitos por nós. Quanto pior,melhor. Pior mesmo são os dados estatísticos que revelam a crueldade dos resultados dos assentamentos.

Você entenderá melhor tudo ao ler a reportagem na íntegra.Vamos a ela. Esse pessoal precisa da miséria, dos pobres e dos ignorantes para sobreviver poltica e eleitoralmente. É uma máquina viciosa, corrompida e malandramente estruturada para dar esmolas. Inclusão social e produtiva é apenas a proposta de fachada.

Por Roldão Arruda, no Estadão:
Estrela das mais brilhantes no início do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, o Ministério do Desenvolvimento Agrário adentra o governo de Dilma Rousseff em meio a uma polêmica envolvendo seu papel no programa de erradicação da miséria - que está sendo desenhado pelo Ministério do Desenvolvimento Social.

A polêmica teve início dias atrás, quando, ao ser convocado para apresentar sugestões para o programa, técnicos do Desenvolvimento Agrário apresentaram uma série de números que, em vez de esclarecer, provocaram dúvidas sobre o futuro da reforma agrária no governo Dilma. Os dados, coletados no final do ano passado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) revelam que 38% do total de 924 mil famílias já instaladas em assentamentos da reforma agrária no Brasil não conseguem obter com seu trabalho sequer um salário mínimo por mês.

Os números também apontam que a pobreza se concentra de maneira dramática nas regiões Norte e Nordeste: do total de 38% de famílias em condições de pobreza nos assentamentos, 95% se encontram nessas duas regiões. O contraste pode ser melhor demonstrado na comparação entre dois Estados. Enquanto no Ceará 47% dos assentados alcançam no máximo um salário mínimo mensal e 27% não atingem sequer a meio salário, em Santa Catarina 73% dos beneficiados pela reforma têm renda superior a dois salários e 29% ultrapassam cinco salários.

A dúvida instalada no governo é se, diante desses números, vale a pena continuar com a política de investir em novos assentamentos, como reivindicam os movimentos de sem-terra e defendem especialistas do Desenvolvimento Agrário. O que se ouve cada vez mais no Ministério do Desenvolvimento Social é que se deveria seguir outro caminho, investindo mais na melhoria do que já existe.

Inclusão
Por esse viés, os beneficiários da reforma agrária, assim como os atendidos pelo Bolsa Família, já tiveram um empurrão inicial para sair da miséria, com a concessão da terra, o crédito inicial para a produção agrícola e a construção da moradia. Precisam agora de ferramentas para andar com as próprias pernas, dentro do conceito de inclusão produtiva, repetido de maneira cada vez mais insistente entre os articuladores do programa de erradicação da miséria. A equação não é simples - tanto pelas dimensões do problema quanto pelas suas nuances. Embora os movimentos de sem-terra critiquem a lentidão nos processos que envolvem a reforma, o Brasil tem um total de 8.763 assentamentos, que ocupam uma área de 76 milhões de hectares. Nesse território, equivalente a 9% do nacional, vivem 3,7 milhões de brasileiros, população maior que a do Amazonas, em torno de 3,5 milhões.

Dificuldades
De maneira geral, a situação dos assentamentos não é boa. Segundo o Incra, 58% deles têm péssimas estradas de acesso, o que dificulta o escoamento de qualquer tipo de produção agrícola, e 56% não contam com redes de energia elétrica. Em termos de escolaridade também não há nada para se comemorar: apenas 5% dos agricultores assentados tem ensino médio completo.

Além das dificuldades gerais, os especialistas têm que considerar as características específicas de cada região do País. Nos Estados do Nordeste, que concentram 46% dos assentamentos, o maior problema é a falta de água. Nas áreas do semiárido, a maioria deles não dispõe sequer de conhecimentos e recursos para captar, armazenar e manejar a água dos períodos de chuva

Herculano
21/01/2011 12:53

Nesta Sexta-Feira, Itajaí envia o segundo caminhão com donativos para os flagelados da catástrofe ambiental severa na região serrana do Rio de Janeiro.

Então, perguntar não ofende: quantas kombis Gaspar já arrecadou e enviou? Falta atitude e transparência. Com a palavra a coordenadora da Defesa Civil de Gaspar, a professora de Educação Física, Mari Inez Testoni Theiss e que ainda não deu abrigo aos nossos desabrigados, não apresentou um plano emergencial para fazer frente a algo semelhante ao que aconteceu em 2008 e nem deu uma solução para as constantes enxurradas que se sofre a todo momento.

Herculano
21/01/2011 12:07

Dois programas do governo de inclussão social, autodeterminação ou dignidade produtiva desenvolvidos com mais ênfase pelo PT, demonstram que o assistencialismo palanqueiro não está levando a resultados práticos para as pessoas carentes. Um deles é o assentamento rural. Hoje a dúvida é se assenta mais pessoas nas áreas rurais ou se retira da probreza quase absoluta uma parte dos que foram assentados neste programa no Norte e principalmente o Nordeste do país (no Sul, Sudeste e Centro-Oeste a realidade é um pouco diferente, mais tarde eu posto esta reportagem).

O outro é o Programa "Minha Casa, Minha Vida" e feito para dar a eleição a atual presidente, Dilma Vanna Roussef. Imaginem: as pessoas beneficiadas, segundo levantamento, nem a prestação de R$50,00 estão ou podem pagar; preferem "comercializar" a vaga, ganhar um dinheirinho e voltar para habitações indignas num ciclo vicioso e pernicioso, em algo que beira a incredulidade.

Leia aqui a reportagem do jornal "O Estado de São Paulo", de Edna Simão e Tiago Décimo, de O Estado de S.Paulo


No primeiro conjunto do Minha Casa, Minha Vida, venda de imóveis e calote

No Residencial Nova Conceição, em Feira de Santana, comércio ilegal de apartamentos e abandono das unidades por falta de pagamento das prestações de R$ 50 põem em xeque o programa xodó da presidente Dilma Rousseff

FEIRA DE SANTANA, Bahia - Apenas seis meses depois de entregues as chaves, o primeiro empreendimento do Programa Minha Casa, Minha Vida para famílias de baixa renda tornou-se uma espécie de assentamento urbano com comércio ilegal de apartamentos e abandono dos imóveis por falta de pagamento das prestações de R$ 50, colocando em xeque o programa xodó da presidente Dilma Rousseff.

O Residencial Nova Conceição, em Feira de Santana (BA), foi o primeiro empreendimento para famílias com renda de até R$ 1.395 entregue no País e recebeu duas visitas do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na campanha presidencial, Dilma levou ao ar no horário eleitoral gratuito o condomínio como exemplo bem-sucedido de política pública para os mais pobres.

De lá para cá, desligadas as câmeras da campanha, o "condomínio" apresenta personagens com dramas reais. O presidente da Associação de Moradores do Residencial Nova Conceição, Edson dos Santos Marques, 27 anos, diz que o calote tem aumentado no empreendimento porque boa parte dos moradores tem como renda apenas o benefício do Bolsa Família.

De acordo com ele e com entrevistas realizadas pelo Estado, das 440 unidades do residencial distribuídas em 22 blocos, 50 já foram ilegalmente negociadas pelos ocupantes de direito, escolhidos pela Prefeitura de Feira de Santana em parceria com a Caixa Econômica Federal. Eram pessoas que tiveram as casas condenadas depois da enchente que atingiu o bairro periférico de Feira X, a cerca de dez quilômetros dali, em 2007.

"Houve quem vendesse a unidade a R$ 500, antes de receber as chaves", conta Marques. Em média, cada apartamento tem 37 m², dois quartos, cozinha e banheiro. "Hoje, os valores estão por volta de R$ 15 mil." Como rege a lei da oferta e da procura e há demanda para as unidades, os preços dos apartamentos estão subindo.

Contas

Para Anália Barbosa dos Santos, de 62 anos, a entrega das chaves do apartamento 2, do bloco 16, depois da visita presidencial e da então candidata parecia encerrar uma vida de necessidades. Agora, ela pensa em se mudar. "Tenho dificuldades para pagar todas as contas que chegam", conta a idosa, que sonha comprar uma casa no bairro de origem com o dinheiro da venda.

A inadimplência já preocupa a Caixa. Isso porque, a entrega do empreendimento é recente e há o temor de que essa situação se repita em outros locais.

Com a "expulsão" dos beneficiários originais, o residencial que era para ser destinado, principalmente, aos inscritos no Bolsa Família que moravam em áreas de risco está sendo "colonizado" por famílias com renda familiar superior.

Mãe solteira de três crianças, Cristiane Lopes, 30 anos, deixou de pagar, há quatro meses, as parcelas da casa própria à Caixa. Desempregada, ela conta apenas com a renda de R$ 134 do Bolsa Família para manter a casa. "Paguei as duas primeiras parcelas com R$ 100 que ganhei da minha tia. Depois não consegui pagar mais", lamentou Cristiane. Ela já recebeu cartas da Caixa cobrando o débito e teme perder o imóvel por inadimplência.

Lançado por Lula em 2009, o Minha Casa, Minha Vida foi um dos principais trunfos de Dilma na campanha. Na ocasião, ela prometeu entregar 2 milhões de moradias para famílias com renda de até R$ 4.650 até 2014.

O objetivo do programa é reduzir o déficit habitacional no País, que é de quase 6 milhões de moradias - concentrado entre as famílias que recebem até um salário mínimo. Mas quando foi lançado, o Minha Casa, Minha Vida também serviu de estímulo econômico em momento em que o País sentia os efeitos da maior crise financeira dos últimos 80 anos.

De abril de 2009 a dezembro de 2010, a Caixa assinou 1 milhão de contratos, como era esperado. O número de imóveis entregues, no entanto, não chegou a 300 mil unidades. A expectativa é de que as entregas se acelerassem no decorrer de 2010. Isso porque, um empreendimento demora, em média, 18 meses para ser construído.