29/04/2011
BÚSSOLA
Aqui eu informo, comento e pauto. Lá silencia-se, se duvida e depois de um tempo, repete-se o que todos já leram por aqui e até foi contestado, quando não, ridicularizado. O tempo é o senhor da razão. É assim que se constrói a credibilidade. Leva-se tempo. Apanha-se e se paga um bom preço por isso. Mas, é compensador para a comunidade. Acorda, Gaspar!
BUCHEN I
Sabe-se hoje que, o aufo-flagelo do médico ortopedista Fernando César Buchen na cela do Presídio Regional de Blumenau bem como a sua transferência para os hospitais de lá, renderam mais audiência e curiosidade da imprensa, dos tribunais e da população, do que se ele tivesse ficado preso, quieto a espera das ações técnicas nos bastidores. Sem fatos novos e o segredo de justiça no processo, aliado à natural preguiça da imprensa para pesquisar, a cobertura teria diminuído e o caso teria sumido dos noticiários; teria irritado menos as instituições que se sentiram lesadas pelas chicanes feitas. Além disso, facilitaria em muito o habeas corpus que com isso se dificultou, naturalmente.
BUCHEN II
Tentou-se criar um escândalo público, associá-lo a fatos políticos, ou fruto de uma conspiração articulada por pacientes despeitadas, testemunhas duvidosas e instituições (Ministério Público, Polícia e Justiça) e seus respectivos agentes, descomprometidos com a lei e à exigível isenção. Tentou-se criar uma justiça própria, particular e de apelo popular. Mal calculado o tiro da vitimização do indiciado, saiu pela culatra. Nem a imprensa livre e isenta escapou desse tiroteio. Agora, finalmente, tudo está sendo reavaliado. Ainda bem.
BUCHEN III
Na Segunda-Feira, se nada mudar, haverá audiência ?inquiritória? no Juizado Especial Criminal de Blumenau. E na Terça-Feira, no outro processo, haverá na 3ª. Vara da Comarca de Gaspar, audiência de ?Instrução e Julgamento?.
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GASPARENSE MANDOU EM BLUMENAU Para muitos passou despercebido. Naquela excelente exposição que o Foto Clube de Gaspar armou recentemente, ali estava a prova de que um gasparense já mandou em Blumenau. E olha que no tempo em que Jacob Alexandre Schmitt (foto), do Partido Republicano, foi prefeito interino por lá, o que é hoje Gaspar, Ibirama, Timbó, Indaial, Pomerode, Massaranduba, Ascurra, Rodeio e Presidente Getúlio eram da então Blumenau. |
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VISÃO PIONEIRA DE JACÓ Enquanto a maioria dos gasparenses preferiu a praia de Gravatá, Jacob Alexandre Schmitt, escolheu o outro lado do Rio Itajaí Açú. E foi parar no que é hoje a Balneário Camboriú. Em 1928 abriu o primeiro hotel a beira mar do município. Era uma ?imponente? casa de maneira (foto). Ficava no que hoje é a Avenida Atlântica com a Central. Foi ali que surgiu o pólo comercial e de lazer da cidade. Era o ?Hotel do Jacó?, mais tarde, o famoso Miramar , o qual se sucumbiu a modernidade da cidade e outros hotéis. Pena que a política afastou Jacó de Gaspar. Ela poderia ter sido outra com a visão dele. |
EDIÇÃO 1287
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