 |
FIM DA BUNGE? Como lhes adiantei com exclusividade, esta foi a última semana do ?Projeto One Bunge? em Gaspar. Todos que estavam aqui e vão permanecer na administração da Matriz ou nos principais negócios, foram embora. A maioria para São Paulo. Sempre noticiei esta ação estratégica, mas sempre havia quem me desmentia. Vão ficar aqui em torno de 90 (dos quase 500) que um dia chegou a abrigar o moderno escritório de Gaspar construído em 1983 e que homenageou o primeiro diretor administrativo e financeiro da Ceval, Renato Manoel Peixoto. O prédio foi reformado pesadamente há cinco anos (foto) quando já se sabia que ele viraria um fantasma. Um brinco. Os profissionais que ficarão empregados aqui, incluindo os terceiros, vão aos pouco para o escritório da Fábrica, a qual continua funcionando à base de pesados incentivos fiscais estaduais. Quando esses incentivos forem cortados... Acorda, Gaspar! |
PERDIGÃO?Entretanto, nem toda notícia ruim pode ser lamentada. Uma boa poderá ser anunciada aos gasparenses em breve. O prédio moderno de Gaspar que já foi a sede administrativa da Ceval, da Seara (quando pertenceu à Ceval) e da Bunge Alimentos, poderá ser arrendado (ou vendido) e se tornar o escritório regional da Perdigão que hoje está em Itajaí. Virá a Perdigão e a Sadia que estão na fusão de ativos e negócios (se o Cade, deixar). Em Itajaí, essa área estratégica e operacional de exportação e importação está em dois prédios diferentes. No mercado há outros pretendentes pelo ex-prédio sede da ex-Bunge Alimentos.
COMPLICADO IO prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, foi condenado pelo Tribunal de Contas por gastar o dinheiro dos gasparenses em 2009, para promoção pessoal em publicidade oficial. Foi naquelas famosas revistas da Ampe, as quais promoviam a Feira de Gaspar - coisa armada pelo ex-secretário de Turismo, Indústria de Comércio, Rodrigo Fontes Schramm. Todos disseram ao prefeito, depois da condenação, que o caso teria implicações graves no seu futuro político. Por isso, rapidamente, ele recorreu e pediu a reconsideração do Tribunal. Agora, confirmou-se o ?presente de grego? dos seus amigos companheiros.
COMPLICADO IISabe o que aconteceu? O Tribunal manteve a condenação do ano passado. Está publicado na página 12, da edição do Diário Oficial do TCE e que circulou na Quarta-Feira, dia 22. ?Conhecer do Recurso de Reconsideração, nos termos do art. 77 da Lei Complementar n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n.792/2010, exarado na Sessão Ordinária de 22/11/2010, nos autos do Processo n. TCE-09/00564342, para, no mérito, negar-lhe provimento, ratificando na íntegra a decisão recorrida?. Sabe o que significa isto? Pela Lei da Ficha Limpa, o prefeito Pedro Celso Zuchi vai se tornar inelegível para a reeleição. Zuchi foi condenado por um colegiado a quem já recorreu e confirmou a condenação. É só alguém representar.
TRIBUNAL ANALISAO Tribunal de Contas analisa mais uma denúncia de desvio de função na prefeitura de Gaspar. Élio da Silva foi nomeado pelo decreto nº 3684 de 27 de Novembro de 2009, como Diretor de Planejamento, um cargo em comissão. E o que está errado, segundo a denúncia? ?Ocorre que ele nunca exerceu o referido cargo de Diretor de Planejamento, sendo visto constantemente realizando instalações elétricas pelo município. Não fosse Élio da Silva nunca ter atuado como Diretor de Planejamento, ainda tem-se que recebe os seus vencimentos como Diretor de Planejamento mesmo trabalhando de eletricista; sem falar em adicional noturno (incabíveis a quem se encontra em cargo de comissão lei municipal 1305/91) e ainda percebendo também o adicional de periculosidade.? Ai, ai, ai. Será? Acorda, Gaspar!
DESMORALIZADO IO Orçamento Participativo é algo tão decadente em Gaspar, que não mobiliza e nem serve mais de propaganda política. O povo só pode decidir sobre 3% (certa de R$40,00 por habitante) do Orçamento; há reuniões que nem quórum houve para a escolha de delegados e a comunidade é obrigada a engolir obras dirigidas pelo Planejamento, ou outros interesses extra-comunitários. Quer o último exemplo dessa decadência? A reação do povo da Coloninha. Parabéns.
DESMORALIZADO IIO tal Orçamento Participativo foi lá e enfiou goela abaixo uma ?pista de caminhada? para a comunidade. Rizível. Havia outras prioridades que quis a prefeitura ignorá-las. Vieram os continuados alagamentos. Foi um rebu. O Orçamento Participativo teve que ouvi-los, mais uma vez, na marra, e voltar atrás. Ufa! E olha a manchete do ?press release? para a imprensa nesta semana: ?Prefeitura começa obra de drenagem na Rua Frei Canísio, na Coloninha. A previsão é de investir nela cerca R$1 milhão, com recursos próprios. O projeto começou a ser elaborado em abril?. Méritos para a Coloninha que enfrentou e reverteu. E sabe por que queriam fazer a pista de caminhada? Porque a comunidade teria direito a apenas R$100 mil no Orçamento Participativo. Pista de caminhada e inundação dentro de casa? Acorda, Gaspar!
CIRCO DO PROCURADOR IO Procurador geral do município de Gaspar, Mário Wilson da Cruz Mesquita, foi à Rádio Sentinela para dizer que eu menti. Fez circo, literalmente. A rádio não deu a notícia, por isso, não tinha obrigação de dar a versão dele. Mas... Aliás, como dizem lá no Paço: minguados lêem esta coluna e acessam o portal. Não sei o porquê de tanta preocupação por tão pouco. A ordem sempre foi me ignorar. Mudou? Legal. Com o episódio da coluna de Terça-Feria, na Quarta, tornei-me um pouco mais importante e conhecido. O procurador foi pressionado a tal.
CIRCO DO PROCURADOR IIInsatisfeito talvez com a repercussão na rádio de um assunto técnico e sem graça, ou para justificar o circo, o doutor Mesquita me enviou indiretamente, para cumprir o ritual, um texto, o qual intitulou ?Direito de Resposta?. Pressão. Estou tremendo. O procurador não apenas tem o direto, mas o dever da resposta. Não vou conceder nada. Ele é devedor. Pois quem tinha dúvidas e fez perguntas (sem controle?)para serem esclarecidas aos meus leitores e leitoras, fui eu. E ele esclareceu, mas merecem estudos. Além disso, o jornal fechou a edição mais cedo devido ao feriado católico de ontem e eu estava em viagem. Acompanhe o portal o que já escrevi sobre o assunto (repito: técnico). Aguarde a edição de Terça-Feira que vem. Acorda, Gaspar!
SOBRE O TRAPICHEA mais importante empresa comercial varejista e genuína de Gaspar acaba de trocar de mãos internamente. Os jovens que empreenderam o crescimento e a expansão da empresa nos últimos tempos, adquiriram a participação societária já minoritária, da tradicional família que a fundou. Foi uma negociação de longa duração e que envolveu lances emocionais. Parte do pagamento veio em dinheiro e a outra em ativos imobiliários e uma revenda de combustível. A empresa continua com os gasparenses.
A desaprovação pelo Tribunal Regional Eleitoral das contas da candidata a deputado estadual, Mariluci Deschamps Rosa, foi publicada no Diário da Justiça, edição 112, do dia 22, a página 12, para que não reste a menor dúvida.
Mês de junho é o mês de quadrilhas. São João, Santo Antônio e outros. Sebastião não é um santo do mês, mas opera milagres principalmente aos atolados. É mártir, mas quer traçar uma boquinha na semana que vem, dia 30, na rotas das águas e na Margem Esquerda, onde está a sua capela.
A sessão de Terça-Feira da Câmara de Vereadores de Gaspar foi uma das melhores da atual legislatura. Está claro que Luiz Carlos Spengler Filho, o Lú, PP, não está comendo na mão do presidente do partido e vereador experimentado José Hilário Melato, fato que incomoda o PT por vários aspectos. A outra evidência é que o suplente Laércio (Pelé) José Krauss, PSB, em pouco mais de um mês, foi muito mais vereador e útil para Gaspar do que o titular, o barbeiro Joceli Campos Lucinda, DEM ou PSD(?), do Belchior Central. Acorda, Gaspar!Carlos dos Santos, presidente da Associação de Moradores do Jardim Germânico, em Blumenau, é um homem de sorte. Ele entregou à gasparense honorária e ministra Ideli Salvatti uma carta para a presidente Dilma Vanna Roussefff, pedindo um CI (quando ela esteve em Blumenau). Ele já recebeu a resposta da presidente. Enquanto isso, o prefeito e companheiro Pedro Celso Zuchi, PT, que fez a mesma coisa para obras emergentes por aqui, está aguardando o carteiro chegar com a boa notícia.
Fora do eixo. O procurador Mário Wilson da Cruz Mesquita no tal direito de resposta me trata como ?missivista?. Nunca escrevi uma carta para ele. Chama-me de ?blogueiro?. Não tenho mais blog e ele sabe muito bem o porquê disso. Além disso, o procurador insiste em invocar tratamentos esotéricos e que por certo, ele não sabe do que se trata.
edição 1303