08/07/2011
HOMENAGEM I
Na coluna de hoje farei três homenagens. A primeira ao povo de Jaraguá do Sul. Organizado, mas antes de tudo consciente, disse com todas as letras que não queria o aumento do número de vereadores na sua Câmara. Achava que o montante atual é suficiente para representar a sociedade e sua diversidade de interesses. Preferia que dinheiro do aumento do número de vereadores fosse gasto em outras prioridades, como por exemplo, atendimento em Saúde, leitos hospitalares, Educação, Assistência Social e Segurança. Fez campanha, simples, barata, mas eficaz, que correu o Brasil e publiquei aqui, inclusive. Lá Acijs, CDL, Ampe, OAB, Igrejas e outras entidades organizadas e representativas da comunidade lideraram o processo. Daí o sucesso. Lá, político é fruto da representação da sociedade. Já aqui...
HOMENAGEM II
A segunda homenagem é aos próprios atuais vereadores de Jaraguá do Sul os quais entenderam o recado de quem os escolheu para decidir pela sociedade e o município. Parabéns. Afinal eles representam a vontade dos seus eleitores e eleitoras que não queriam mais representantes na sua Câmara. E votaram a favor dessa tese, desse pedido, de outras prioridades, por maioria (só três não concordaram), a favor do que o povo pedia. Ufa! Não vou dizer que aqui em Gaspar os nossos vereadores seriam diferentes num embate semelhante e que vai acontecer em pouco tempo. Afinal, eles ainda não foram submetidos a esta prova. Mas, que tal testá-los? Quero ver a coragem das instituições para enfrentar os seus conchavos, interesses e ?amigos? em favor de uma cidade melhor. Jaraguá optou por colocar os seus políticos na sua agenda e não permitir que os políticos façam eles a agenda da cidade ao seu modo e interesses. Acorda, Gaspar!
ASSESSORIA I
A outra homenagem é para a competente assessoria do ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, sem partido. Ela passou ser reconhecida até por órgãos de comunicação locais. Quem é leitor e leitora da minha coluna, já sabia dessa competência. A assessoria de Adilson acaba de colocá-lo mais uma vez na mídia, gratuitamente. Melhor, projeta-o no seu eleitorado como vítima de um processo tosco de perseguição da atual Administração municipal. É por essa e outras que Adilson que saiu como um ?cachorro agonizante?,em pouco tempo, já se apresenta como um ?azarão?, num páreo que vai ser corrido no ano que vem. Daqui a pouco poderá ser o favorito. E quem é esta eficaz assessoria de Adilson? O PT, os assessores e arautos de Pedro Celso Zuchi com as suas trapalhadas. E o que fazem eles com o tempo? Provam a capacidade administrativa e de controle das prioridades do ex-prefeito. Incrível. E para combatê-lo invocam o que? Apenas a fama de berrão (que admitem que cessou) e um erro capital imperdoável: a acusação sem provas que fez e está pagando caro (e que não querem que ele pague). Hum! Entendi.
ASSESSORIA II
Veja o que acaba de acontecer. O ex-vereador Luiz Carlos Reinert, PDT, foi ao Tribunal de Contas e denunciou Adilson por dar um suposto aumento fora da lei para a empresa Recicle no recolhimento de lixo aqui em Gaspar. Fez bem o vereador. Fariam bem outros com o mesmo espírito. O Tribunal deu razão ao ex-vereador e mandou o prefeito Pedro Celzo Zuchi, PT, apurar e cobrar de quem deu o aumento fora da lei. Tem um prazo para isso. Adilson, disse que provado, pagaria algo em torno de R$29 mil. A assessoria de Zuchi atropelou os procedimentos legais e os prazos. Mandou a conta. Adilson entrou com Embargos de Declaração, um tipo de recurso que suspende a execução da cobrança até se explicar melhor o caso. Coisa de quem entende de leis e processo. E a assessoria jurídica da prefeitura, dirigida pelo competente professor advogado e procurador Mário Wilson da Cruz Mesquita, sempre se disse um expert, entendeu diferente. Aceitável no mundo jurídico, mesmo para as mais óbvias interpretações.
ASSESSORIA III
O que fez Zuchi e seu procurador? Ignoraram esse tal Embargos de Declaração e foram adiante no processo. Por isso, o Tribunal teve que emitir uma certidão para dizer claramente ao PT, ao prefeito e aos seus assessores, que enquanto não for julgado o tal Embargos pelo pleno do Tribunal ou enquanto durar a eficácia da Certidão (90 dias), nada poderá ser cobrado ou julgado. O que queria Zuchi e sua assessoria: tornar o fato consumado, propagar e comemorar. E que se consumado o erro de Adilson, num processo como querem, tornará o ex-prefeito inelegível. Resultado: ao invés de anular Adilson, essa gente ainda o projeta como vítima deles próprios. Vai virando herói da resistência, pois é o único que possui coragem de enfrentar a máquina de desmoralizar do PT de Gaspar. Afinal, esse pessoal do PT é assessor competente de quem? De Zuchi, Mariluci e companhia ou do Adilson? Acorda, Gaspar!
TRANSPARÊNCIA À PROVA D?ÁGUA
Até o fechamento desta coluna, o pregão presencial 24/2011, do Samae de Gaspar e realizado no dia 30 de Junho ainda não teve a ata publicada no site da autarquia municipal. Será por quê? O pregão era para o Registro de Preços visando a prestação de serviços de retro-escavadeira traçada com operador. Tipo de licitação: menor preço. Acorda, Gaspar!
DOUTORA JUSSARA I
A promotora Jussara Maria Viana, da 2ª. Vara da Comarca de Gaspar, está com uma sobrecarga de serviços daquelas, mas que não a preocupa e sim, a prefeitura. É que ela está instaurando mais um inquérito e preparando outros cinco contra o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT. Ainda bem que a promotora é inamovível, pois o pessoal do paço entende que isso é perseguição e até coisa da dita Oposição (? - eu também sou rotulado como oposicionista e assessor de outros interesses contrários do PT), e não mais um gesto de transparência à sociedade. Quem não deve, não teme. Aliás, com a inocência de algo que se questionou nos tribunais, fica-se mais forte perante os eleitores e eleitoras e desmonta qualquer Oposição bandida e sem discurso.
DOUTORA JUSSARA II
O inquérito é para apurar a regularidade nas contratações e nos exercícios de servidores temporários e serviços terceirizados no Executivo. Já os inquéritos preparatórios são para apurar a ocorrência, em tese, de irregularidades administrativas na possível construção da Feira-Livre (Aviso da Tomada de Preços n. 89/2010), no Loteamento Residencial Helena e Augusto Debortolli; a regularidade do cargo de berçarista; as possíveis irregularidades no Contrato (n. SAF-211/2005) e Aditivo para prestação de serviço de coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos sólidos compactáveis e lixo hospitalar público, firmado entre Gaspar e a Recicle Catarinense de Resíduos; as possível irregularidade na contratação de comissionados de Gaspar, objeto da denúncia DEN 10/00747740, que tramita no Tribunal de Contas; a suposta divulgação de pesquisa eleitoral fraudulenta, por Pedro Celso Zuchi e Mauro José Goubert, no ano de 2010; e a possível irregularidade em procedimento licitatório envolvendo Gaspar e a empresa Geomais - Geotecnologia Ltda.
SOBRE O TRAPICHE
O valor da imprensa livre (e responsável) sobre os bocas e as penas alugadas, bem como a falta de uma Oposição consciente, cidadã e estruturada em valores éticos. A Folha de S.Paulo derrubou Antônio Palocci. A Veja, Alfredo Nascimento. Todas as denúncias com dúvidas e provas incontestáveis. A frágil e perdida Oposição e a maior parte da imprensa vieram à reboque das evidências.
Insistente. O ex-procurador de Gaspar, Aurélio Marcos de Souza protocolou na 2ª. Vara Federal e Juizado Especial Federal Cível em Blumenau, uma Apelação. Ele quer que a União devolva o dinheiro que município de Gaspar pagou ao comissionado João David de Borba enquanto ele esteve à disposição do Ministério Público do Trabalho, em Blumenau.
Pedido atendido. Marcelo Jacob era secretário de Educação de Ilhota.Teve que sair de lá. Como saiu tinha que voltar a ser professor de Ciências na Norma Mônica Sabel, em Gaspar, onde é efetivo e estava licenciado sem remuneração. Marcelo achou isso um retrocesso profissional e o prefeito Ademar Feliski, PMDB, de Ilhota, fez um pedido especial por Marcelo ao prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, (noticiado aqui há muito). Agora, o decreto 2494 desta Segunda-Feira coloca Marcelo Jacob à disposição do recém inaugurado Centro de Inclusão Digital
Mauro José Gubbert, PT, diretor do Orçamento participativo de Gaspar é um homem de sorte. Ganhou mais alguns meses de fôlego graças a investigação que a Polícia Federal faz sobre a conduta dele. Mauro durante a campanha em Outubro 2010 usou o e.mail da prefeitura de Gaspar para espalhar propaganda eleitoral (conduta vedada a agente público) com uma pesquisa falsa mostrando vantagem da senadora Ideli Salvatti, PT, a companheira candidata a governador do Estado. O inquérito retornou na Segunda-Feira à Polícia Federal, de Itajaí, pela segunda vez. Em caso assemelhado em Lages, já há sentença e há meses, para o funcionário da prefeitura de lá.
edição 1307
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