09/05/2014
Sentado num banco
Olhando embevecido as areias brancas
De uma praia ensolarada
Te avistei, molhando os pés naquele mar esverdeado.
Meus olhos, por um instante, pararam
E curtiram aquele momento sublime
Onde o mar, a areia e a bela princesa
Brincavam tal qual estrelas ao luar.
O silêncio fez com que o amor ressurgisse
Ante aquela visão esplendorosa
Fazendo com que navegasse através
De sonhos, cores e flores.
Nada me deteve!
E eu, ali, sentado no banco
Pude perceber o quão o amor é belo
Mesmo sabendo que ele, no momento, tornou-se impossível.
Por isso, fiquei apenas a olhar
E deixar que meus olhos a fitassem
Como se fosses a última resistência
De um amor perdido e ferido.
JC BRIDON
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