Nunca esta frase foi tão importante. Atravessar a rua na faixa de segurança tem sido, para muitas crianças, demais estudantes e para a população em geral, uma necessidade, não só pelo cumprimento às leis de trânsito, mas principalmente para a segurança dos pedestres. Pensando nisso, o Cruzeiro do Vale saiu às ruas e decidiu fazer um levantamento de como estão as faixas de segurança na frente das escolas municipais.
O que foi observado é que a maioria das escolas está protegida pelas faixas ou pelas lombadas físicas. Responsabilidade da Diretoria de Trânsito da cidade, esses instrumentos de sinalização servem para regular o trânsito, cada dia mais complicado na cidade. Entretanto, nem todas as escolas possuem essas faixas bem sinalizadas, o que aumenta o risco aos estudantes. E quando se fala em sinalização em geral, com a pintura de faixas de segurança em outras localidades que não sejam as proximidades das escolas, a situação não é tão boa. Na área central, por exemplo, nas ruas e avenidas que não receberam nova pavimentação, nem sempre o cuidado é o mesmo.
Tal sinalização é fundamental no convívio pacífico entre pedestres, ciclistas, condutores de veículos e motociclistas. No dia a dia sempre apressado das grandes e médias cidades, em que a educação no trânsito depende muito mais da fiscalização do poder público, o espaço disponível para os pedestres precisa ser muito bem valorizado e sinalizado. Deixar claro para o motorista que aquele espaço é do pedestre e que nele há preferência em relação aos veículos parece não ser algo tão simples assim. Se o Estado fizer a sua parte, tem mais moral para cobrar a mesma conduta de seus contribuintes.
Edição 1473
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