Falta consciência - Jornal Cruzeiro do Vale

A preservação do meio ambiente parece não fazer parte da rotina dos malheiros e confeccionistas de Gaspar, que insistem em jogar seus restos de malha em terrenos baldios da cidade.

Cenas de total descaso com a natureza foram flagradas pela equipe do Jornal Cruzeiro do Vale nesta semana. Malhas sendo queimadas próximo a lixeiras no Sertão Verde, restos de produtos têxteis despejados em terreno baldio na Margem Esquerda, entre outros flagrantes.

O problema surgiu há nove meses, quando o Samae deixou de coletar o lixo industrial, que segundo Lei Municipal é responsabilidade dos empresários, e parece não ter fim.

Agora, como última medida para coibir este tipo de ação, o Samae vai ter a parceria da polícia, que vai fiscalizar as denúncias e autuar os responsáveis por crime ambiental.

Quem sabe assim, correndo riscos de ter que pagar multas e sentir no próprio bolso o peso das consequências de suas ações, os malheiros e confeciconistas vão aprender a lição e vão parar de poluir o meio ambiente com seus lixos industriais.

Lamentavelmente esta é a realidade não só de Gaspar, mas de todo o país. Falta consciência, falta dar importância para a grave situação em que se encontram as matas e rios do planeta, cada vez mais depredados pelo homem. É preciso acordar para a realidade de que, se os cidadãos que habitam Gaspar, e todo o planeta, hoje, não fizerem algo para preservá-lo, não sobrará nada para as gerações futuras, que sofrerão as graves consequências das ações impensadas de pessoas como estes malheiros e confeccionistas de Gaspar.

edição 1210