Os mais de 130 milhões de eleitores de todo o país vão às urnas neste domingo, dia 5, para o primeiro turno daquela que se mostrou a eleição mais surpreendente da história recente de nossa democracia. Desde os protestos de junho do ano passado, quando a popularidade do governo Dilma passou a ficar sob constantes questionamentos, a corrida presidencial e o próprio sistema político brasileiro passaram por reviravoltas e verdadeiras provas de fogo.
A aparente vantagem da atual presidente praticamente desapareceu com o acidente aéreo que tirou a vida de Eduardo Campos, então terceiro colocado nas pesquisas e em segundo plano na disputa principal entre PT e PSDB. A morte do ex-governador de Pernambuco deu início a uma nova disputa, em que a sucessora Marina Silva largou com vantagem, chegando a equiparar as intenções de voto com Dilma.
No Estado, uma campanha praticamente sem adversários garantiu ao atual governador Raimundo Colombo supremacia em todas as pesquisas pré-eleitorais. Situação que deve assegurar tranquilidade para o trabalho no quase certo segundo mandato. Paralelamente a todas essas disputas, candidatos a deputado e ao Senado lutam para superar o descrédito do eleitor e mostrar que, mesmo com as limitações das funções legislativas e com o estigma que a classe política carrega atualmente, é possível trabalhar em favor do povo e melhorar de alguma forma a vida da população. Até que ponto este trabalho dará resultado nas urnas? Com a palavra, o eleitor.
Edição 1628
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