Saúde Pública de qualidade pode ser uma utopia socialista, uma quimera da esquerda sonhadora dos comunistas ou um segmento que só funciona em Cuba, dizem os apaixonados pela esquerda, ou em países de primeiro mundo, diriam os aficionados pela direita neoliberal.
A verdade é que solucionar os principais problemas da Saúde ainda é uma realidade distante no Brasil dos contratos superfaturados, das licitações fraudadas e da morosidade da burocracia instituída nos órgãos públicos e em sua hierarquia caquética. Enquanto ações pontuais e importantes podem e são feitas em nível municipal, outras param nos entraves da gestão centralizada do SUS.
Faltam especialistas, faltam equipamentos, faltam remédios, faltam leitos nos hospitais. A iniciativa privada se aproveita e cobra valores salgados pelos planos de saúde, e ainda se reserva o direito de marcar uma consulta quando o médico conveniado estiver com a agenda disponível.
Em Gaspar, os números da pesquisa que revelam a Saúde como a terceira pior da região são rebatidos pelo não oferecimento de especialidades que seriam de responsabilidade estadual e federal. No que diz respeito ao município, tudo estaria bem. Os números estão à disposição de todos, para quem quiser conferir, e revelam um breve raio-x dos atendimentos nos mais diversos itens.
O índice chamado IDSUS mede a qualidade e as condições de acesso da população aos serviços prestados pelo SUS. O resultado reflete o atual estágio da saúde no município.
Edição 1372
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