Uma ponte, duas pontes... - Jornal Cruzeiro do Vale

Enquanto o convênio para a nova Ponte do Vale é assinado, liberando apenas R$ 5,1 milhões dos R$ 19 milhões orçados anteriormente, sentimentos diversos passam a circular no município. O primeiro de que a assinatura do convênio não garante a execução total do projeto, que ainda precisa sofrer uma série de adaptações, passar pela questão legal, laudos, engenharia, licitações, editais, impugnações, liminares e afins. Segundo que, o que era para ser a segunda ligação do município com a BR-470, melhorando o fluxo de veículos na cidade, pode se configurar na única ponte com o outro lado do rio.

Isso porque a Ponte Hercílio Deeke, nossa guerreira ligação, nosso elo com a Margem Esquerda, corre sérios riscos de vir abaixo. O leitor deve estar lembrado da grande ponte gaúcha que teve 136 metros destruídos com a chuva, há menos de um mês. Sabe o motivo? Mau estado de conservação. Aquela ponte já havia sido interditada, passou por reformas, mas há algum tempo não tinha o devido acompanhamento.

Nossa boa e velha Hercílio Deeke, que resistiu bravamente a enchentes e enxurradas, teve o limite de peso fixado em dez toneladas para aumentar a segurança, depois teve novo limite determinado em seis toneladas e hoje novamente prevê a passagem de caminhões com até dez toneladas também pede socorro. Isso porque a falta de fiscalização em relação ao excesso de peso não existe com regularidade e porque os laudos técnicos não estão sendo realizados anualmente, como deveriam. Gaspar comemora a segunda ponte, ou agradece pela única?