Começou nesta semana a contagem regressiva para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Até o dia 5 de agosto de 2016 ainda há muito a ser feito: eventos-teste, obras que ainda exigem atenção, uma crise política a ser resolvida e dúvidas em relação à situação econômica do país.
O meio ambiente é a primeira preocupação com a poluição das águas da Baía de Guanabara, inclusive com risco de doença para os atletas.
No quesito segurança, a operação que será feita já é considerada a maior da história do Brasil. Serão 85 mil profissionais, sendo 47,5 mil deles vindos da Força Nacional de Segurança e o restante do Ministério da Defesa. Assim como na Copa do Mundo, a responsabilidade ficará a cargo da Agência Brasileira de Inteligência, Abin.
Faltando um ano para os Jogos Olímpicos, a maior parte das obras nas arenas esportivas está em fase final. A mais preocupante segue sendo a do velódromo do Parque Olímpico. De acordo com o Portal da Transparência, ela estava atrasada até o dia 31 de maio, com 51,24% de conclusão. O Parque Olímpico está 82% concluído.
Economia
Relatório do Tribunal de Contas da União aprovado na semana passada apontava que em março nove projetos de obras monitorados internamente pela APO ? Autoridade Pública Olímpica ? estavam com evolução ?preocupante?, sem que o documento citasse quais eram.
Quanto à turbulenta economia do país, no processo de candidatura do Rio de Janeiro, os três níveis de governo se comprometeram a cobrir um possível déficit do Comitê Rio 2016 em até R$ 1,8 bilhão, caso seja necessário. A entidade que organiza as Olimpíadas começou a funcionar com a doação de US$ 1,5 bilhão do Comitê Olímpico Internacional e precisa chegar a R$ 7 bilhões com a venda de ingressos, produtos e patrocínios, entre outros, para cobrir despesas do mesmo valor e obter o tão sonhado lucro.
Edição: 1710
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