TÉCNICOS DA SÉRIE A: Passa no RH - Jornal Cruzeiro do Vale

TÉCNICOS DA SÉRIE A: Passa no RH

19/06/2015

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Por Thiago Moraes

Que a vida de treinador de futebol não é fácil, os torcedores já sabem. Embora os salários de técnicos de ponta, como de Série A e B do Campeonato Brasileiro, sejam invejáveis, a instabilidade na profissão pode ser retratada no Brasileirão desta temporada. Até o momento, foram sete demissões, uma por rodada, entre elas a do catarinense Hemerson Maria, do Joinville, em apenas cinco rodadas, depois de ter vencido o estadual deste ano.  

O interessante é que dois dos sete ?professores? dispensados já arrumaram emprego no lugar dos colegas de trabalho, como Vanderlei Luxemburgo, que saiu do Flamengo para assumir o Cruzeiro, e Marcelo Oliveira, que deixou o mesmo Cruzeiro para abraçar a causa no Palmeiras no lugar de Osvaldo de Oliveira.         

Na maior parte dos casos, presidentes e diretores de clubes são empresários, empreiteiros, industriais, financistas, sujeitos capitalistas que conhecem o valor do dinheiro, no entanto agem na contramão como cartolas, com as rotineiras demissão de treinadores, no entra e sai de ?professores? com uma rotatividade impressionante. 

As agremiações divulgam planos mirabolantes, garantem que estão programadas para o crescimento, mas na prática, porém, não têm estratégia nenhuma, contratam técnicos por impulso, por indicação, por ouvir dizer, por amizade. Jogam em cima deles um elenco, atendem a sugestões e depois ficam na torcida para ver no que vai dar. É preciso ter paciência e inteligência. Poucos têm.

edição: 1697 

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