Insuportável. Assim os moradores do Braço do Baú, em Ilhota, descrevem o convívio com os maruins. Há anos, a comunidade lida com o mosquito, mas a situação piorou muito nos últimos meses e a presença desmedida desses inseto mudou a rotina das famílias.
A moradora Jaqueline Fischer diz que não há mais condições de sair de casa. “Se quisermos ter sossego, temos que deixar a casa toda fechada. Não podemos mais usar bermuda. Não dá para deixar as crianças brincarem na rua. Algo precisa ser feito com urgência. Estamos pedindo socorro. É um problema de saúde pública. Acredito que uma parceria com as universidades públicas na área de pesquisa seria muito bem-vinda”.
Quem também não aguenta mais a situação é a moradora Andressa Zimmermann. “Está cada dia pior. Antes tinham períodos [que o mosquito aparecia], agora é o dia inteiro. Tenho criança com alergia. Já pedimos ajuda à prefeitura várias vezes, mas até agora, nada”.
De acordo com informações da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ilhota, a Secretaria de Meio Ambiente está em busca de soluções para mitigar a proliferação do maruim. “O objetivo é encontrar maneiras de controlar esse problema sem prejudicar a bananicultura, uma vez que a proliferação do maruim está diretamente relacionada ao cultivo de bananas”, disse o órgão, em nota.
Hoje, a prefeitura utiliza um método para o combate aos ‘borrachudos’. Porém, ele não é eficaz no combate de maruins.
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