Gaspar e o bairro Lagoa se despedem de dona Tereza da Silva Wandoll. Ela faleceu no fim da tarde de quarta-feira, dia 20 de março, em sua residência. Ela deixa oito filhos, 14 netos, 21 bisnetos, dois trinetos e uma linda história de vida.
Seu corpo está sendo velado em casa. O sepultamento será às 16h30 desta quinta-feira, dia 21 de março, no Cemitério de Gaspar.
Dona Tereza completou 98 anos no dia 27 de janeiro. Para marcar a data, o Cruzeiro do Vale fez uma matéria especial contando a sua história. Relembre:
Matéria publicada em 2 de fevereiro de 2024:
Bondosa, paciente e justa. As virtudes de dona Tereza da Silva Wandoll são heranças de seus antepassados e valores que ensinou aos filhos. Sempre sorridente, a simpática senhora completou 98 anos de vida no último sábado, dia 27 de janeiro. A data não podia ser mais especial. Afinal, marca a saúde da matriarca da família. Símbolo de força, a aniversariante foi celebrada com muito amor por seus descendentes que enxergam nela um exemplo de ser humano.
Nascida em Blumenau, veio para Gaspar na adolescência e, após se casar com Olímpio Wandoll, retornou à cidade-natal. Mas foi em Gaspar, mais tarde, que fixou sua moradia e criou os filhos. Trabalhou por muitos anos na agricultura com o cultivo de aipim e cana de açúcar. Também foi uma das primeiras professoras da escola Maria Pederneiras e lecionou na Escola do Belchior. Seja na família, na roça ou na sala de aula, sempre deu tudo de si para fazer um excelente trabalho.
Ao todo, teve 10 filhos: Ângela, Arcangela (in memoriam) Almir, Valdir, José, Francisco, Sonia, Arno (in memoriam) Herta e Salete. Atualmente tem 14 netos, 21 bisnetos e 2 trinetos. “Sempre muito carinhosa, é amada por todos. Ela adora estar rodeada de pessoas. Apesar da idade, ainda está lúcida para reconhecer os filhos e recepcionar familiares”, conta Sônia, filha de dona Tereza. “Desde pequenas temos esse exemplo em casa. Ela é uma mulher forte e guerreira. Nossa inspiração”, conclui.
Depois de viúva, dona Tereza passou a integrar o clube de idoso, um grupo da terceira idade que se reunia para praticar exercícios físicos e passear, além de participar de tardes dançantes. “Foi um período em que ela conheceu novas amigas e conseguiu se distrair. Ela ainda lembra com carinho dessa época”, relembra a filha Sônia.
Atualmente, a rotina da senhora é tranquila, como ela merece. Acorda às 8h, toma o seu café da manhã. Por volta das 10h, tira uma soneca. Almoça ao meio dia e, em seguida, dorme seu soninho da tarde. À noite, até 20h, assiste suas novelas.
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