A estação mais charmosa e também a mais temida do ano para quem tem reações alérgicas está se aproximando. Tem início neste sábado, dia 23 de setembro, a primavera: estação de florescimento das plantas. Mas, junto com a floração vem também a polinização e muitas pessoas desenvolvem doenças alérgicas nesta fase do ano, que se estende até 22 de dezembro.
As alergias são reações exageradas do sistema imunológico a certas substâncias estranhas presentes no organismo, chamadas de alérgenos. As doenças alérgicas mais comuns nesta época são a renite alérgica, asma, bronquite, conjuntivites alérgicas e até mesmo sarampo ou catapora podem aparecer.
Conforme o médico e diretor técnico do Hospital de Gaspar, doutor Ricardo de Freitas, isso corre devido a mudanças de temperaturas, com dias mais quentes e noites mais frias, a presença de umidade, que no caso da região sul é mais propensa a existir, além da presença polem no ar. É importante salientar que onde se tem muitas flores ou árvores, a polinização é maior e, portanto, desenvolve reação alérgica em muitas pessoas onde as crianças são as mais afetadas.
Dr. Freitas afirma que é muito difícil evitar o contato com ácaros e polens, mas é importante manter os ambientes limpos, passando sempre pano úmidos, sem fazer uso da vassoura para não levantar a poeira. Em casos de o indivíduo apresentar crises de reação alérgica, é importante que se evite a presença de animais domésticos no recinto, além de tapetes, travesseiros com penas, cortinas com muito tecido e evitar fumar dentro da residência.
A alergia é causada por uma reação a um agente externo, apresentando tosse seca, coceira nos olhos, espirros e também coriza. Muitas vezes acontece de os pacientes confundirem uma reação alérgica com um resfriado, mas as duas patologias são diferentes. Embora o resfriado também apresente tosse, coriza, a tendência é de que o vírus sempre venha acompanhado com febre, dores de cabeça persistentes, eventualmente com tosse, com secreção até amarelada.
Os tratamentos são diversos, porém vale salientar que a metade do tratamento são os cuidados dentro da residência para evitar a alergia e outra metade é a medicação que pode ser usada quando o quadro aparece. E, neste caso, cada paciente e cada tipo de alergia requer um tratamento específico.
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