Quinta-Feira, 28 de Agosto de 2025
Estamos nos aproximando do final de mais um ciclo. É comum, nesta época do ano, nos agarrarmos a superstições e tradições que moldam nossas expectativas para o ano que vem. A virada de ano é repleta de rituais peculiares ao redor do mundo, cada um carregando a promessa de sorte, prosperidade e felicidade.
Embora essas superstições possam variar culturalmente, todas compartilham a ideia de que o modo como recebemos o novo ano influencia diretamente o curso que ele tomará. Independentemente de crenças individuais, essas tradições continuam a desempenhar um papel simbólico, proporcionando um toque especial e cheio de esperança à transição para um novo capítulo.
Vamos explorar algumas dessas superstições que permeiam a entrada de um novo ano?
A tradição de comer 12 uvas à meia-noite, praticada especialmente na Espanha e em algumas partes da América Latina, tem suas raízes na prática do século XIX. Inicialmente, a tradição foi promovida pelos produtores de uvas espanhóis como uma maneira de utilizar o excedente da colheita. A ideia pegou, e hoje as uvas representam votos de sorte para cada mês do ano.
A superstição de escolher roupas íntimas coloridas na virada do ano tem origens antigas na América Latina, especialmente na cultura brasileira. Cada cor tem uma associação simbólica específica, muitas vezes relacionada a crenças religiosas ou práticas espirituais. Essa tradição está enraizada na busca por energias positivas e influências benéficas para o ano vindouro.
A queima de fogos de artifício como parte das celebrações de virada de ano tem uma origem antiga. Na China, há registros de fogos de artifício sendo utilizados há mais de dois mil anos. A crença por trás dessa prática é que o barulho e as cores brilhantes afastam maus espíritos e purificam o ambiente para receber o novo ano.
A tradição de pular sete ondas durante a virada do ano é associada a rituais afro-brasileiros e ao culto a Iemanjá, a orixá das águas. A prática é uma forma de homenagear a divindade e, ao mesmo tempo, de atrair boa sorte para os dias que virão. O número sete é considerado místico em várias culturas e está frequentemente ligado a rituais de purificação.
A superstição chinesa de manter bolsos e armários cheios durante a virada do ano tem raízes nas antigas crenças do Feng Shui. Acredita-se que ter esses espaços repletos de comida e dinheiro simboliza uma vida abundante e próspera. É uma maneira de atrair riqueza e prosperidade para o lar.
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).
